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ALGUNS SONETOS 3/1/11 04

1

A vida deste vago observatório
Mostrasse num momento outro cenário
E o tom que se fizesse mesmo vário
Pudesse demonstrar o peremptório

Caminho aonde o mundo em território
Diverso se desenhe em relicário
E quando se desnuda solidário
O sonho vai além do parlatório.

E traz cada momento e novo brilho
E neste desvendar o quanto eu trilho
Converge com certeza, rumo e sorte,

Assim o meu delírio se moldando
No passo mais suave desde quando
O encanto sem igual já nos conforte.

2

Não tive melhor sorte quando quis
Vencer os meus anseios no passado,
E o tempo noutro rumo agora evado
E sigo o que pudesse e sou feliz,

A vida se desenha em tal matiz
E nisto em novo passo se me agrado
Presumo da esperança este recado
E nele todo o sonho em que me fiz,

Poética expressão em verso e prosa
A luta se desenha e majestosa
Enfrenta os temporais e vence todos,

Assim a própria sorte nos transforma
E quando o coração ditando a norma
Enfrenta com firmeza os vãos engodos.

3

Arão, na majestade de teus versos
Beleza sem igual, sublime passo
Ousando aonde o sonho é mais escasso
Trazendo para cá mil universos,

E quando vejo os cantos, pois emersos
A vida dita; em paz, raro compasso
Destarte o quanto é belo traz um laço
Aonde se aproximam tons diversos,

E tendo esta certeza do que é belo
Ousando na palavra este rastelo
Que ceva este futuro mais brilhante,

Perdoe, mas sei bem quanto és capaz,
E nisto no final lapidarás
A cada novo verso um diamante.

4

Num paralelepípedo jogado,
Cadáver da esperança velha pária,
A luta tantas vezes temerária
O quanto se traduz enquanto evado,

O corpo apodrecido, enfim degrado
E sei da mesma senda solitária
Ousando na palavra que é contrária,
Mas tem sentido audaz e desejado.

Num átimo mergulho neste anseio
E quanto mais deveras eu receio
A vida se anuncia com firmeza,

Meu verso se presume e sei tão bem
Do quanto poderia e sempre vem
Gerando e transformando a correnteza.

5

Já nada mais coubera além do fato
Gerado pelo sonho em tom febril,
O amor quando demais além se viu
E neste caminhar tanto constato

Meu verso com firmeza; se o resgato
Gestando dentro da alma em raro ardil,
O quanto poderia e mesmo vil,
Aos poucos noutro passo me retrato,

Amar e ter no passo em frenesi
Certeza do que tanto concebi
Vibrante sensação de ser bem mais,

Ainda que pudesse ser diverso
Trazendo para esta alma outro universo
Mergulhos entre mundos siderais.

6

O quanto no hipocampo guardo fatos
Diversos que vivera no passado,
E neste desenhar o maltratado
Caminho se traduz noutros retratos,

Os dias são diversos e em tais atos
O tempo poderia desenhado
No caos aonde apenas se me evado
Resumo o que tivesse em tons ingratos,

Espero após a curva outra palavra
A luta na verdade não se lavra
E o medo se anuncia no punhal,

Ainda quando quis a reticência
A vida não pudera em consciência
Traçar outro momento desigual.

7

Além do que pudesse em tal orquídea
Beleza sem igual, insuperável,
O sonho aonde o quis quase palpável
Palavra que deveras não diz mídia

Sem nada que pudesse nem tentasse
Ousando num silente caminhar,
A luta se desenha e enfrento o mar
Oferecendo ao todo a minha face,

Resplandecente tom em esperança
Esverdeada luz que agora vem
E quando se aproxima diz de alguém
Aonde o meu caminho em paz se lança

Depois de certo tempo, solidão,
Já não teria mais qualquer razão.

8

Não pude acreditar noutro caminho
E vejo apenas isso e nada mais,
Ainda que pudesse em desiguais
Cenários; vou mantendo o velho ninho,

E quando mansamente eu me avizinho
Dos tempos entre tantos, magistrais
Ousando acreditar nestes cristais
Deixando para trás qualquer espinho,

Negar o quanto tenho dentro da alma,
Já na verdade nada mais acalma
Quem fez da poesia o seu alento,

A luta se aproxima do final,
E bebo com certeza o que afinal
Em meio aos temporais diversos, tento.

9

Um astro se perdendo neste espaço
Sem rumo e sem saber da direção
Aonde se desenha sem razão
O tempo noutro canto mais escasso,

O preço a se pagar, audaz e lasso,
Enfrento a cada engano um furacão
Vibrando com ternura em erupção
O marco desenhado em paz eu traço,

Espero alguma sorte e nada vem,
Ainda quando resta um raro bem
Alheio mais sutil cenário eu sigo,

Após a derrocada deste sonho,
O quanto ainda quero e mal proponho
Jamais traria assim junto comigo.

10

A flor sempre mais bela do jardim
Ditando com amor esta emoção
E nela novos dias mostrarão
O quanto tanto anseio dentro em mim,

Não posso controlar e sei no fim,
Além do que pudesse uma razão
Meu mundo no teu lado em explosão
Dourando o quanto quero e sei enfim,

Vagando sem temor, noites diversas
Palavras entre as quais em paz tu versas,
Num corpo delicado e sensual,

Cenário em absoluta liberdade
Meu sonho te deseja e na verdade,
O amor que segue além: consensual.

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segunda-feira, janeiro 3, 2011 - 14:33

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MarcosLoures

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