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"amanhãs sem partida"


.
.
.

quero despir a minha nudez na retina do teu desejo
quero vestir a minha nudez com palavras que te beijo

despir a mulher,vestir a fera adormecida
despir as horas que se vestem de relógios esquecidos
vestir o teu olhar de prazeres enlouquecidos

quero despir-me daquele ser-me que te não é

quero vestir-me daquele ser que te habita
vestirmo-nos daquela palavra serena
que em meu corpo fala no meu coração transita
vestir-nos-emos de amanhãs sem partida..

ana silvestre

Submited by

sábado, março 23, 2013 - 04:21

Poesia :

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annay

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Comentários

imagem de annay

grata amigos pelos vossos

grata amigos
pelos vossos pareceres
beijo
ana :)

imagem de JPAnunciação

cara Ana, Simplesmente

cara Ana,

Simplesmente extraodinário este poema.
Um poema que se despe do passado e veste-se do amanhã.
Um poema de ruptura e de renovação, em busca da permanência.
"Vestir-nos-emos de amanhãs sem partidas"
Muito bom!

Bjs.,
João Paulo

imagem de Henrique

"despir as horas que se

"despir as horas que se vestem de relógios esquecidos"

Assim fosse o chocolate... "sem partida"

Belo poema,

adorei a mensagem poética que ele emana...

:-)

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