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Da Nebulosa ao Caminho da Beata
“Indefiro a sensação obsoleta,
Fecundada pela proeminência do normal,
Coadunada na vaga presença desafecta,
Do que propendeis a presumir como real.“
A exumada face de pálidos olhos negros,
Cativa do enclausurado do estreito incerto,
Distante da adjacência de sacros segredos,
Gesticulados em inaudito e ilegível dialecto;
A sombra perdurará na sua fuga solar,
Envergando o sempre como capa protectora,
Inalterável seu rastro esvaecerá em leves pegadas,
Seguidas e contínuas em seu molesto deambular.
Centenas de plumas soprando na aragem redentora,
Revoltas e envoltas em si, gentilmente enleadas;
Revirando as costas à luz fixa que cega,
Fecho as pálpebras criando meu próprio astro,
Legado único que o ventre sigilosamente encerra,
Sublimando pela divisa que remotamente enastro;
Por acima de tudo necessitar de ar,
Quebraram-se os pulmões aliviando o ribeiro,
Carecido, optou por nunca mais me anuir respirar,
Perduro, duro, existo e caminho em isolado cinzeiro;
Não pressentindo minha permanência,
Quanto mais existência…
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Comentários
Re: Da Nebulosa ao Caminho da Beata
LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne