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Debaixo da arvore
Moribunda propositadamente
Debruçada no chão macio
Virada para os Deuses permanente
Ouço tanto, há paz perto do rio
O sol não deixa ver
Quem por ali passa
Iluminando o meu ser
Da sombra embaraça
Debaixo daquele adamastor
Velho carrancudo de raízes
Profundas e pouco assustador
Rugoso cheio de cicatrizes
Dos aventureiros exploradores
Em busca dos seus tesouros
Encontra-se cheio de flores
Animais, bichos e besouros
Sou mais uma aproveitadora
Da sua inércia involuntária
Debaixo dessas asas é voadora
Quando o vento á contraria
Nas sombras desleixadas
Que o sol deixa atingir
Cegando-me as vistas fechadas
Impedindo-me de fugir
De sentidos abertos
Ouço os pássaros, o rio
Inalo os cheiros erectos
Sinto a brisa e o calafrio
O conjugar dos sentimentos
Da sensação de liberdade
Fotografar os momentos
Para não esquecer essa realidade
Pássaros entoando os seus cânticos
Em bailados esbeltos sobre os ares
Joaninhas subindo nos céus como náuticos
E ninfas eclodindo para estes mares
Ouço a erva bailar
Com os cabelos enfeitados
As árvores querem brotar
Os frutos ensaiados
Ouço as águas correntes
Ainda fortes gritando
Como mãos com correntes
Saltando agitando
Ouço as abelhas trabalhando
Criando o seu doce mel
Há um zumbido entoando
E um cheirinho a farnel
Cheiro as flores silvestres
Floridas na passerelle desfilar
E as abelhas campestres
Não param de as admirar
Sinto a erva por debaixo de mim
E deitada ao descampado
Passa as horas e eu assim
Imóvel atenta olhando
Os mais pequeninos seres
Olhando com olhos de ver
Vê tudo antes de morreres
É a única oportunidade para viver
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