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Refem dessa foto

Só os anjos sabem o quanto sou vã
Depois de ter tocado tom doces lábios
E levas-te o meu espírito que era sã
Depois de ter beijado em teus lábios

E beijar-te fez-me dona da noite
Numa perfeição pouco inigualável
Porque querer-te mais do que uma noite
Quando é pouco provável

Que o teu coração seja meu
Essa vontade de viver na lua
Para ninguém roubar o meu
Cantinho de solidão nua

Levaste o perfume que morava em mim
Levaste o sorriso, o beijo, os sonhos
Agora vivo neste pequeno fim
Entoado na lua aos meus ombros

Tão triste não reconhecer esse vazio
Que as palavras em fuga após as lágrimas
E difícil explicar este doce frio
Não existo no mundo de palmas

De palma em palma entre os dedos
Esgueirei-me. Queria tanto ver-te
Leva-me escuridão entre os medos
É de mais para o meu ser querer-te

És tão perfeito que me dói olhar-te
Nessa foto onde só assim me sorris
Não sei o que é amar-te
Mas dói-me voar nesse livro feliz

Onde todas as historias acabam bem
Mas eu perdi o meu valor
Perdi as asas, as flores e refém
Dessa recordação de amor

Não sei onde colocar a tua
Pois ela trouxe tanta dor
Deixe-me escapar entre a lua
Deixa-me ficar sem o teu amor

Abracei-me pela última vez
Junto ao peito a bombear
Tão rápido que desfez
O meu depois de acordar

Depois desse ultimo olhar
Despido de lágrimas encharcado
De momentos por classificar
Fez-se vazio enganchado

Das palavras ditas ao vento
Tantas escritas entre as estrelas
De noites vencidas ao relento
De beijos levados por sentinelas

Movendo-se num esforço sofrido
Da cor dos beijos desses olhos de mel
Derretendo o anjo cupido
Em jogos de carrossel

Até os Deuses me querem prejudicar
Descem dos céus anjos de lágrimas ardentes
Dos gritos entoados nos céus a perguntar
Porque eu de todas as estrelas cadentes?

 


 

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segunda-feira, janeiro 17, 2011 - 21:31

Poesia :

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