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Destroços
Sobre os destroços do que fomos,
Há um pó que ainda paira no ar,
Pequenas partículas de sentimentos,
Que teimam em não repousar,
Sobre os destroços do que fomos.
Esses destroços que por vezes visito,
Onde por vezes vou para nos tentar ver,
Despido de quaisquer pensamentos
Anteriormente feitos,
Permanecem suspensos no tempo,
Como que à espera,
Que deitemos mãos à obra
Para os erguer de novo.
E eles não sabem,
O tamanho da minha vontade,
Em fazê-lo.
E eles não sabem,
Que eu permaneço à tua espera.
E eles não sabem,
Que é o aproximar da tua silhueta,
Que busco,
Quando desta varanda,
Pendo a minha cabeça sobre os braços,
E fixo o chão,
Onde outrora deixavas a marca dos teus pés,
No regresso a casa.
Os destroços permanecem,
Empoeirados.
E a minha vontade,
É que eles assim possam permanecer.
Porque neles ainda vejo a tua forma,
Neles ainda consigo sentir o teu odor,
Porque ali,
Naquele lugar,
Tu ainda existes,
Comigo.
São apenas destroços,
Meros cacos do que fomos,
Mas neste momento,
Para mim,
São tudo!
Se calhar,
Um dia,
Surges tu e incentivas-me a reconstruí-los.
Se calhar,
Um dia,
Arranjo alguém com quem os reconstruir.
Se calhar,
Um dia,
Eles simplesmente, desaparecem!
Mas nada disso agora importa,
Nada disso é relevante,
Porque as memórias do nosso amor,
São tantas e tão grandes,
Que não cabem naquele espaço,
Nem têm tempo!
Espero por ti!
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Comentários
Re: Destroços
Belo poema!
Sobre os destroços do que fomos,
Há um pó que ainda paira no ar,
Pequenas partículas de sentimentos,
Que teimam em não repousar,
Sobre os destroços do que fomos.
Gostei. Abraço