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Entre viagens
quantas viagens inventas
em quantas almas te almejas!
Só, em graves montanhas
cantas desafinado.
Ouves a tua voz
ecoando e volteando,
desatando os teus nós.
Só, em verdes vales,
encontras-te em flores
que pintas em telas incolores.
Transformas o branco
do teu quarto descolorido
quando do teu frio ficas transido.
Só, junto ao rio calmo
afagas as águas turvas.
Milagroso ficam límpidas,
eivadas das dores barrentas,
vertidas de olhos que inventas.
Só, no meio do mar revolto,
apetece-te deixar teu corpo morto
cansado de tantas viagens.
Ameaçam-te as nuvens negras
onde te revês, contrariado.
Sonhas as almas abandonadas…
Sacodes o corpo molhado,
reencontras o teu espaço
entre eternas viagens.
Retomas o porto seguro
teu quarto, esvaziado
de insanas fantasias
e inglórias utopias.
Viajante peregrino
aceitas o teu destino,
alimento viciante.
Segues confiante
socorres almas perdidas
nas viagens de insónias.
São o teu agasalho
uma manta de retalho
o sangue das tuas veias…
OF 05-11-1
1http://portate-mal.blogspot.pt/
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Comentários
Quantos de nós viajamos por essas paragens...
Gostei deste teu poema, Odete.
Parabéns!
Beijinhos
P/GIL60
Grata pela tua presença e apreciação, amigo Gil.
Como infelizmente não tenho tempo de ler e comentar tudo o que os amigos(as) merecem,
só vou postando um texto (poema/prosa), numa média de um por semana e escolho-os um pouco ao acaso.
Bjo :)
As mais encantadoras
As mais encantadoras viagens
pelas estradas da imaginação
- e não existe solidão que resista.
1 abraç0o!
Abilio
P/Henricabilio (Entre viagens)
Obg pela presença e comentário, amigo Abílio :)
Na verdade, o termo viagem e peregrino tem uma abrangência semânica enorme, pode ser factual,
ancentral, mental, de cariz religioso... Este é um poema de miscelânea...
Bjo, meu amigo :)