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Inebriante e sereno (Prosa Poética - Excerto)

" De olhos profundos e inquietantes, vejo a alma à espreita da beleza, a cintilante vontade de esconder o passado e proclamar as melodias dos seus beijos e ser orgulhoso peito que não conhece lágrimas, apenas o perfume de milhentos segundos de amor.
Fui enfeitiçado… e tudo o que existe, ao meu redor, tornou-se amante da luz, luzidia casa de qualquer instante que emudece o que não reluz. Surgiu-me, então, o dom de viajar pelos cantos serenos de sonhos onde a rispidez não sabe nascer e derramar encantos desde o nascer até o entardecer.
Para que sabeis, fustiga-me a vontade de enlouquecer os momentos em que a saudade ri, ter sedução e gritos para a noite libertar, ser voo sem horizontes e alegria para as sombras aniquilar.
Sim! Todos sabem o que rima com o sereno mar…
Cresce, em mim, a ousadia de lutar contra abismos, de vaguear como louco por milhentas paragens onde se possa ouvir o que é o mais doce dos verbos. Fustigando as dores com paisagens multicolores, enobreço o silêncio com notas que despejam alegre ousadia.
Sim! Todos sabem como aniquilar a nostalgia!
As noites são agora de doce repouso e envolve-me o atrevimento de alcançar a intimidade pois não existe maior descanso do que um coração sem sombras pairando sobre o que antes era frio, momentos que ao passado é deixado.
De olhos abertos, invade-me a concordância entre o dormir e o sonhar…Sou impelido a frases criar que repelem o infértil terreno da solidão pois já não cortejo o que é desencanto, já não me vejo ao espelho como monstro absurdo, já não tenho cinzas como tapete por onde caminhar.
Sendo eu viajante, não existe vento nem pedra que me aprisione à dor... e todo eu sou toques e carícias longe desse abismo que julga que o seu toque já é um grande favor."

Excerto de uma prosa poética pertencente a um meu livro ainda não publicado mas registado na SPA, "Fugas para uma alma atribulada", constituído por 60 textos do mesmo teor.

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terça-feira, março 10, 2009 - 21:27

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Solitudinis

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