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Tenho dor nos meus olhos - (Prosa Poética - Excerto)
"Como sempre, sou ser sem graça e tu tão viva, elogiando a riqueza da eternidade, enquanto me apeguei à saudade, à solidão de cair em meio a um leito de lágrimas, que corrói esta alma que nunca tocou a mocidade.
Tenho cor de sombra… Já tinhas notado? Sempre o tive… O negro fardo da velhice que me estende no caminho do sofrimento, na lembrança de retratos empoeirados, cansaço que se estende até ao infinito…
Porquê nunca acordei vivo???
Se ao menos pudesse voltar à inocência, ao brilho que já percorreu os teus olhos quando pela primeira vez me viste…
Agora, sou nómada do infortúnio, esperando a cada dia e a cada noite, o teu adeus, essa miserável palavra que te libertará dos arrepios que me desfiguram, que me fazem monstro, demónio, fealdade agonizante…
Sou demasiado antigo para tamanha juventude!!!
Já muitas vezes me chamaste de Poeta mas que Poeta serei se a Natureza já não me quer inspirar, se eu já não consigo respirar, se eu já não tenho esse Verbo para pronunciar, se tudo o que toco em ruínas se desfaz?
Lembras-te de como era quente o nosso cantinho?
“ Tocado pelo desejo, amordacei os teus lábios,
carreguei a juventude, que te eleva, nos meus olhos,
fiz do véu da alegria minha doce casa
e o desejo de te amar… “
Pois… Agora que te perdi, os meus passos são fontes sem água e tudo ao meu redor... escolhos…"
Excerto de uma prosa poética pertencente a um meu livro ainda não publicado mas registado na SPA, "Fugas para uma alma atribulada", constituído por 60 textos do mesmo teor.
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