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Insana Saudade

Que saudade esta
que invade toda a casa
onde me passeio
e paredes sem cor tateio.

Invisível sentimento
num esbater do tempo
que insiste no tormento
da ausência de mim.

Onde está a racionalidade
inerente ao ser humano?
Perpetuada insanidade
enraizada no pensamento.

Inútil disfarçar
que abrindo o olhar
ao mundo choroso
acharia remédio milagroso
e este estado colmatar.

Ah, puro engano
amor meu, poético ser
de desvelo anseio.
É domingo, eu sei,
de muitos, enleio,
de outros, intenso sofrer.

OF 29-04-12
http://portate-mal.blogspot.pt/

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sábado, fevereiro 2, 2013 - 16:50

Poesia :

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Odete Ferreira

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Comentários

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Insana Saudade

Enviado por Nuno Lago em sex, 02/08/2013 - 17:00.

Insana e dolorosa é a saudade muitas vezes, sim. Cantava a Amália: "Saudade vai-te embora do meu peito..." Lindo e sentido o teu poema, Odete!

Beijo
Nuno

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P/Nuno Lago

Enviado por Odete Ferreira em seg, 02/11/2013 - 20:04.

Obg pela tua presença e apreciação...

É amigo Nuno, momentos que apetece registar...

Bjinho :)

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