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fúria

.
.
amor
olhos vendados
mãos atadas
pés descaços
coração enclausurado

um poema
no papel amarelecido
vidas que as mãos traçaram
os pés pisaram

ilusão falou alto
peças soltas
pedaços de vida
papel desfeito no asfalto

ana silvestre

recordo
os momentos
que me eternizaste.
o aroma a jasmim

o olhar
que me transportava
na doce humidade,
subtil leveza das nuvens

o sabor
a sonho nos teus lábios
o amor que tuas mãos
já não sustentam
encerraste as palavras

o sol fechou sua luz
em desamor..
varrendo sombras
em vales plantados de nadas.

ana silvestre

Submited by

domingo, setembro 29, 2013 - 03:33

Poesia :

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annay

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Comentários

imagem de clayton

em vales plantados de

em vales plantados de nadas.

A poesia nos faz refletir e nos remete ao vale do nada...Casa de poeta, onde medita, chora e surgem belos versos.Muito boa tua poesia.

imagem de annay

obrigado clayton ana

obrigado clayton

ana

imagem de fabio ferreira do amaral

saudações literárias

Lindos versos.
Tenha um ótimo dia.

imagem de annay

obrigado fábio boa noite :)

obrigado fábio
boa noite :)

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