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PERDEM-SE

.
.
.

ventos que passam
levam o manual dos viajantes

perdem-se em caminhos
engenhosamente delineados

caminham pé ante pé
num chão móvel em impiedosas artimanhas

surge um esboço de sol
procuram suas sombras. escoltadas
em palavras incolores

surge uma ranhura de esperança
fecham os olhos ao conhecimento,
em gritos de lágrimas revoltadas

esperam na ponte do relógio
os dias que lhes roubaram

acordam para a demente viagem
dos despojos de uma vida..

a.silvestre

.

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quarta-feira, novembro 21, 2012 - 01:52

Poesia :

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annay

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