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Possivelmente…
Possivelmente…
Prezo este momento de silêncio,
Que provavelmente, algures, deve subsistir,
Sobre a folha de papel (pisada).x
Não a da ondita fugaz, passageiro sou,
Cativo (em enclausurado estreito), em Tempo não criado,
não sonhado, em tropel tetânico de furor megalomaníaco,
Esquisito, salvé! as ladainhas do inocente pré-sentenciado,
Intoxiquem-no com simetrias inarmónicas de tons de asco torpor,
Rasgada a pele pela pele, ou pela imperfeição homo-sofisticada;
Ah, além, ninguém vagueia algures no lapso anónimo,
Medicado, ressaltando com pedritas ressaltando no lago…
E eu sentado, arando a brisa marítima rarefeita, colhido,
Não neste nevoeiro, mas entre o mar e a terra, sempre entre a terra e o ar,
Onde a floresta é observável pelas suas raízes, e o desconhecido conhece seu nome.
T= ∞ ^ T=- ∞
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Poesia :
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Comentários
Re: Possivelmente…
Gostei de ler. PArabéns pelo teu belo poema. bj
Re: Possivelmente…
Bonito parabéns pelo poema gostei de ler.
Um abraço
Melo