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Sempre em luta
Sangrar;
Como o parto…
e o grito.
Quando rubra a voz se aclama em raiva,
e num segundo ou até menos,
o que era silêncio ganha nome de batalhas.
E logo ali,
onde todas as coisas têm muitos anos,
as árvores, os montes os bairros…
Urge uma revolta de ser…
Lágrima que orvalha a esperança.
No sol remanescente da tarde vermelha,
o barulho ensurdece as veredas do ódio,
não há força que pare o bramido humilhado,
daqueles sujeitos que já não temem a morte.
Então o inferno armado de negro…
Cavalos a arder num relincho possesso,
cálices de veneno onde se bebe a traição,
concubinas desnudas de ventre assassino,
tentam inúteis redundar o decurso…
Daqueles que agora prosseguem a luta.
Contra todos...
os filhos da puta.
Já não param.
São agora crisálidas em liberdade
que bombeiam o sangue no dia vermelho,
e voam como um povo em metamorfose.
Nas alamedas do medo onde tombaram os justos,
brotam violetas que dançam sorrisos, no meio,
dos abraços de todas a cores…
Uma lágrima orvalha a esperança…
Nasceu o Homem novo.
Sangrar;
Como o parto…
E o grito.
Quando rubra a voz se aclama em principio…
O dia que é novo…
Nasce Vermelho.
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Comentários
Re: Sempre em luta
Belo poema.
Gostei.
Um abraço,
REF
Re: Sempre em luta
É o segundo poema teu que eu leio.
Gosto de ler em voz alta e não sei por quê.
Sei que gosto muito.
Parabéns!
Re: Sempre em luta
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne