CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Speedball Brown Sugar
Melodia que descende dos anjos se existem…
Temido vento que sopra contundências suásticas.
Estrumam a terra com gérmen ácido…
Amplitude purgatória na veia sombria…
Lá eu vou no carrossel…
Primeiro…devagar bomba, bomba, bomba…
Átomo destravado, cítrico placard de silêncio…
Chiuuuuuu….
Que há uma luz que sobe branca num vómito de orgasmo…
Que se foda o amor…
Ah…silencio…
Taquicardia, frente de onda, megahertz alucinado…
Agora um beijo, opiáceo a quente a calma…
Acalma o êmbolo, desaperta o garrote e fuma…
Sou tão feliz aqui…
Sobre o olho cai a pálpebra, pinga plasma 88…
Sieg Heil narcotizai Heil, Heil merda nazi.
Estou no contrário dos iguais, que me importa agora o verbo, veterano meia-laranja…
È PÒ Márinho da mota, quartas, meias ou gramas…
Castanha e Branca!!!
Uga!!!
Òióai…
Fodasse, encosta, rescosta, refunde, funde-te daqui fodasse, fodasse…
Lamentações são no muro pá…
Desinfecta, dispara, corre a cidade com ratos no estômago…
Uma velha, um malete, rouba os pais pá, rouba, mata, mata-te, inventa a fórmula química do guito, comboios, supermercados, estacionamentos…
Arfa…cuidadinho…
Ah pois é…
Agora um enxerto no corpo, quero vinagre, quero limão, quero uma mão…
Quero uma mão…
Quero uma…mão.
A tal é uma história que ando para contar…
Andou comigo no liceu quando se chamava assim.
Fez magias ás seis da tarde quando o beijo me enfeitiçou no chumbo das nossas faltas.
Vaidade entristecida que me pôs feridas nos braços.
Já experimentaram patinar descalços no fio de uma navalha?
Corta a alma de alto a baixo, fica nada sobre sangue.
Inspira…
Expira…
Pois é irmãos…andámos em guerra.
Fomos de tantos os escolhidos para cobaias homicidas.
Hoje erguem-se arvores onde tombaram crianças.
Memorial de respeito para quem deu verdes anos…
Regressei.
Da avenida de Ceuta olho a colina dos vencidos.
Vejo um tão pouco já de vulto que me foi tempos pretéritos.
Mais um que não tem nome e eu sei-o é David.
Deve ter uns trinta… e poucos… sabem do seu abrigo.
Tem sapatos gémeos falsos com buracos siameses…
Barbas de adamastor cor de bronze enxovalhado.
Á porta do mercado existe quase em estátua numa espera sem barulho.
Ele que podre e tocado aguarda fruta deprimida no sumo seco dos cansaços.
Conheci-o no liceu quando se chamava assim…
Onde fica o fim do fim do mundo?
Da guerra nem todos voltam.
Descansem no pó dos anjos.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 739 leituras
other contents of Lapis-Lazuli
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Fotos/ - | 3517 | 1 | 4.207 | 03/13/2018 - 20:32 | Português | |
Poesia/Aforismo | In Vapore Sano | 4 | 3.278 | 03/13/2018 - 20:32 | inglês | |
Poesia/Aforismo | Era só isto que eu queria dizer | 1 | 2.991 | 02/27/2018 - 09:22 | inglês | |
Poesia/Aforismo | salgo :33 Isaías sonha que aos fala aos camones | 0 | 2.501 | 06/20/2014 - 14:41 | inglês | |
Poesia/Geral | Boca Do Inferno | 0 | 5.970 | 07/04/2013 - 21:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | veludo | 3 | 2.943 | 05/15/2013 - 16:34 | Português | |
Poesia/Aforismo | Segundo Reza a Morte | 0 | 2.782 | 10/04/2011 - 16:19 | Português | |
Poesia/Meditação | Fumo | 0 | 2.678 | 09/23/2011 - 11:00 | Português | |
Poesia/Aforismo | De olhos fechados | 3 | 3.055 | 09/20/2011 - 21:11 | Português | |
Poesia/Aforismo | Tundra | 0 | 2.652 | 09/20/2011 - 15:36 | Português | |
Poesia/Meditação | Vazio | 3 | 2.692 | 09/16/2011 - 10:00 | Português | |
Poesia/Aforismo | Intento | 0 | 2.308 | 09/05/2011 - 15:52 | Português | |
Poesia/Aforismo | Palma Porque sim...Minha Senhora da Solidão | 0 | 2.542 | 08/29/2011 - 10:13 | Português | |
Poesia/Aforismo | Editorial | 0 | 2.817 | 08/29/2011 - 10:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Ermo Corpo Desabitado | 0 | 2.784 | 08/29/2011 - 10:04 | Português | |
Poesia/Aforismo | Dos passos que fazem eco | 1 | 2.480 | 06/21/2011 - 21:06 | Português | |
Poesia/Meditação | Autoretrato sem dó menor | 3 | 4.142 | 03/28/2011 - 22:34 | Português | |
Poesia/Aforismo | Todo o mundo que tenho | 2 | 2.828 | 03/09/2011 - 07:23 | Português | |
Fotos/ - | 3516 | 0 | 4.721 | 11/23/2010 - 23:55 | Português | |
Fotos/ - | 3518 | 0 | 4.391 | 11/23/2010 - 23:55 | Português | |
Fotos/ - | 2672 | 0 | 5.665 | 11/23/2010 - 23:51 | Português | |
Prosas/Outros | A ultima vez no mundo | 0 | 2.847 | 11/18/2010 - 22:56 | Português | |
Prosas/Outros | Os filhos de Emilia Batalha | 0 | 3.160 | 11/18/2010 - 22:56 | Português | |
Poesia/Desilusão | Veredictos | 0 | 2.733 | 11/18/2010 - 15:41 | Português | |
Poesia/Intervenção | Nada mais fácil que isto | 0 | 2.871 | 11/18/2010 - 15:41 | Português |
Add comment