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SEXTINA 27

Mas nada me impediu de te querer,
Embalde tantas vezes te perdi.
Sangrando desde sempre quero crer
Que sempre estiveste por aqui...
Mas cada vez que penso distancio,
O canto que te trouxe, duro e frio...

O mundo se desenha além do frio
Somente o meu caminho e já querer
Enquanto do momento sentencio
Trazendo o que decerto ontem perdi
Tentando adivinhar e desde aqui
Eu posso na verdade sempre crer.

O quanto com certeza eu possa crer
E trama mesmo quando em pleno frio
Dos medos me perdendo enfim aqui
E busco com firmeza o bem querer
Ditando o que decerto ora perdi
E sei que quando possa distancio.

O tanto quanto teimo e distancio
E nisto outro cenário se faz crer
Aonde com certeza eu me perdi
Depois do que adentrasse com o frio
Ainda que pudesse te querer
Mostrando o quanto possa ser aqui.

E quando com beleza vejo aqui
O tanto quanto possa e distancio
Alçando o que pudera num querer
Vivendo o que tentasse e busco crer
Marcando o que pudera ser o frio,
Ditando sem saber e me perdi,

Ainda quando em nada me perdi
Tramando o que pudera ser aqui
E sei o quanto diga e neste frio
E quando no final me distancio
Ouvindo novamente o que quis crer
E gera este vazio em tal querer,

E quanto no querer eu já perdi
Mostrando o quanto crer e desde aqui
Assim me distancio e sinto frio.

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domingo, janeiro 2, 2011 - 15:42

Poesia :

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MarcosLoures

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