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Os trilhos estão indo...
Lá se vai
Eslavo de personalidade até o andino de mistério
Inexoravelmente descarrilado
Das extravagantes vigas ígneas
Vistas na quina do olhar
Mais torvo
Tão irascível penetrante hediondez
Coberta pelo negror
Arrancado estridentemente dum elo irreal quase louco trem imaterial
Da máquina aquecida insondável convulsa trevosa
Que verruma a suavidade inquietante do movimento viver
Encurva o enternecer escaldante dum perfume feliz
Na velhice um abrir de lábios choco
Juntamente com sobrancelhas e cílios empenados
Viam-se juntos no expresso da sentimentalista viagem.
O maquinista diz o que diz o seu olhar apocalíptico:
Os trilhos vão no descontrole do que está fora de nossa mão
A máquina irradia gênios expressivos atordoantes incomparáveis
Por sobre leitos nada suaves
Deixando percebível
A total intempestividade
De um masturbar de idéias
O condutor somos nós tentando conduzir-nos,
Tal maestria é inútil perante o aparato distúrbio
De cada peça viva e mutante
Os trilhos estão voltando...
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Ministério da Poesia :
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