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Palavra que soa e deixa de dizer
E tu o sabes!
Lancinantemente atiras seus olhares
Contra arquejo alvo.
Músculos movem-se na respiração ofegante da força
Gritos exasperadores penetram no coração
A absolvição tensa de culpas suplicantes.
Tu vislumbras cadenciantemente
O rubor de lábios vivos
Na fala muda da distância.
Trovão que berra um nome
O soco no piso do curioso
Atordoante risco que invade promessas molestadas.
Em pleno ar fugidio
Aquela palavra voa vem soa
E deixa de dizer.
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terça-feira, dezembro 15, 2009 - 20:05
Ministério da Poesia :
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