CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Tacto dulcífico
Nunca mais atacarás
Jamais tactearás
Ares expressivos duma ferida aberta
Ao sonâmbulo aguçado
Semblante dum rosto deitado ao gemido.
Viajante tempo incrédulo
Sem mentiras montadas ao suave,
Em leves falsidades estirpadas
Tentando encontrar uma fina brecha
Na estrela que esconde um nome,
Na noite que brinca inocente.
No em tanto
Tanto e tanto faz
Quantas vezes chorastes
Quiçá disseste
Aquém mais que aquém
Uma selvagem fera fora solta ao tumulto
Ao descontrole que não sabe rezar.
Uma prece pediste!
Uma Ave Maria saída duma boca mecânica imploraste!
Ouves?
Sabes?
E desceu correndo como criança
Que foge de seu próprio sonho.
Havia aí um som penetrante latejante?
Falar-te-ão,
Do enforcamento primaveral assustador
Da travessia imunda
De suma primazia do murmúrio
A vida é uma armadilha
Na qual
Viver ás vezes é insuportável.
Muitamente exultou sua oração tão muitamente
Gravada grávida pronta para parir
Sob uma piscadela desmaiada
Blablabando apareceste
Permanentemente estático
Largado imóvel
Deste sangue congelado em fria veia
Nervos tornam-se pedras
Um olhar um aço
Incapaz de dizer maleabilidades
Um cigarro negro flutuante em cantolábio
Mostrando a distanteamente
Beleza nua tímida delicada
Tem dias que esquecer é preciso
Minha morte bem concebida
Na intenção de minha sobrevivência
Fecunda tão quanto infecunda
Que aduz e jaz o espírito em mim
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1080 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Soma de poemas | 5 | 2.579 | 02/27/2018 - 11:09 | Português | |
Poesia/Geral | Abismo em seu libré | 0 | 2.904 | 12/03/2012 - 23:35 | Português | |
Poesia/Geral | Condado vermelho | 0 | 3.414 | 11/30/2012 - 21:57 | Português | |
Poesia/Geral | Ois nos beijos | 1 | 2.477 | 11/23/2012 - 10:08 | Português | |
Poesia/Geral | Dores ao relento | 0 | 2.716 | 11/13/2012 - 20:05 | Português | |
Poesia/Geral | Memórias do norte | 1 | 1.891 | 11/10/2012 - 18:03 | Português | |
Poesia/Geral | De vez tez cromo que espeta | 0 | 2.854 | 11/05/2012 - 14:01 | Português | |
Poesia/Geral | Cacos de teus átomos | 0 | 2.344 | 10/29/2012 - 09:47 | Português | |
Poesia/Geral | Corcovas nas ruas | 0 | 2.757 | 10/22/2012 - 10:58 | Português | |
Poesia/Geral | Mademouselle | 0 | 2.050 | 10/08/2012 - 14:56 | Português | |
Poesia/Geral | Semblantes do ontem | 0 | 2.107 | 10/04/2012 - 01:29 | Português | |
Poesia/Geral | Extravio de si | 0 | 2.787 | 09/25/2012 - 15:10 | Português | |
Poesia/Geral | Soprosos Mitos | 0 | 3.326 | 09/17/2012 - 21:54 | Português | |
Poesia/Geral | La boheme | 0 | 3.099 | 09/10/2012 - 14:51 | Português | |
Poesia/Geral | Mar da virgindade | 2 | 2.230 | 08/27/2012 - 15:26 | Português | |
Poesia/Geral | Gatos-de-algália | 0 | 3.069 | 07/30/2012 - 15:16 | Português | |
Poesia/Geral | Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios | 2 | 2.364 | 07/23/2012 - 00:48 | Português | |
Poesia/Geral | Vales do céu | 0 | 2.292 | 07/10/2012 - 10:48 | Português | |
Poesia/Geral | Ana acorda | 1 | 2.585 | 06/28/2012 - 16:05 | Português | |
Poesia/Geral | Prato das tardes de Bordô | 0 | 2.420 | 06/19/2012 - 16:00 | Português | |
Poesia/Geral | Um sonho que se despe pela noite | 0 | 2.473 | 06/11/2012 - 13:11 | Português | |
Poesia/Geral | Ave César! | 0 | 2.967 | 05/29/2012 - 17:54 | Português | |
Poesia/Geral | Rodapés de Basiléia | 1 | 2.419 | 05/24/2012 - 02:29 | Português | |
Poesia/Geral | As luzes falsas da noite | 0 | 2.788 | 05/14/2012 - 01:08 | Português | |
Poesia/Geral | Noites com Caína | 0 | 2.179 | 04/24/2012 - 15:19 | Português |
Add comment