Dança da vida!

Era um salão de baile.

E nele eu adentrava com leveza.

Nos mais diversos ritmos dançava.

Nas mais desejadas formas de dançar.

Conforme sempre quis e nunca pude.

Com técnica e beleza me deixava levar.

Sem medo, sem travas, nem bloqueios.

Desde valsas, boleros, tangos, zouk.

Com primazia e irreverência me dispunha

em cambres magníficos, sem vascilar.

Para cada dança, um traje apropriado.

Uma maquiagem, um sorriso, um olhar.

Então ouvi: Triiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmm!

Era hora de acordar e pensar apenas em

dançar a dança da vida em mais um dia...