Um intruso tão adorável

Stephany estava sozinha em sua casa, no sítio onde morava com seu noivo Rodolfo. Ela era designer e amava a paz do campo, onde decidiu viver há três anos. Ali ela fazia seu trabalhos e os encaminhava aos clientes pela internet. Quando necessário ia à cidade para as compras ou alguns contatos profissionais, entretanto evitava fazê-lo se não fosse imprescindível. Para ela, a calmaria do mato, o cantar dos pássaros, o cuidado com seus cavalos e plantas, o sentar diante do rio que por ali passava e ficar horas a observar a lua eram coisas das quais ela já não conseguia abrir mão.

Ela uma mulher ruiva, corpo esguio e bem delineado, pele clarinha, olhos azuis. Uma mulher calma e tranquila para o vigor de seus trinta e dois anos.

Rodolfo era advogado e trabalhava na cidade próxima de onde tinham a propriedade,  Ele era um homem tranquilo, trinta e cinco anos, pele clara, magro, pouco mais alto que Stephanye, não era dado aos esportes, assim não era musculoso ou atlético. 

O noivado já estava no segundo ano e planejavam casar-se no final daquele ano.

Naquela noite Rodolfo ligou por volta das seis da tarde avisando que teria que ficar na cidade pois teria que trabalhar até mais tarde e logo pela manhã deveria estar com clientes.

Stephany então tomou banho, colocou sua camisola de voil florido, uma calcinha minuscula como sempre costumava usar. Era possível ver os contornos de seu corpo, a aréola de seus seios com seus salientes bicos.

A casa dos caseiros ficava na entrada da propriedade,  já a sua deles ficava no final da mesma, em um local mais alto de modo que a casa iluminada podia ser vista de longe, especialmente pelas enormes janelas de vidro. Não muito longe dali estava a cerca que fazia divisa com a propriedade vizinha que estava a venda há alguns meses.

O cheiro do assado no forno faz com que ela se levante e vá a cozinha. Mesmo sozinha Stephany esmera-se no jantar, arroz soltinho, ervilhas frescas, brócolis, lagarto e batata souté e vinho tinto. Mesa pronta ela começa a degustar seu jantar, quando ouve um barulhoi a janela da sala mas não vê nada, como os cães não latem ela pensa estar errada.

Termina de comer e já está guardando tudo quando a porta da sala faz um barulho.

- Rodolfo, você voltou querido? Pergunta ela pensando tratar-se de seu noivo.

Mal dá tempo de se dirigir até lá, um homem totalmente estranho está a sua frente. Ele é enorme, deve ter em torno de dois metros de altura, musculoso, vestido com uma camiseta um tanto agarrada. Ela pode observar as veias de seu braço saltando. Ele tem a pele bronzeada, ombros largos, olhos verdes, lábios carnudos, olhar penetrante, cabelo castanhos com alguns poucos fios grisalhos, Veste uma calça jeans e tenis. Apesar de rude ele é bonito. 

Num sobressalto, ela se afasta batendo na mesa de mármore da sala de jantar e pergunta assustada:

- Quem é você? O que quer aqui? Ao mesmo tempo mil pensamentos passam por sua mente (como os cachorros não latiram? Por que não fechei as portas e liguei o alarme? Que homem lindo! Nossa como posso pensar isto de um ladrão ou sei lá...

- Finalmente eu vou ter você... Diz ele com uma voz máscula e sedutora apesar do tom e gesto agressivo puxando-a para junto dele pelo braço.

- Nããoo! Me solte! Começa dar murros no peito do intruso, sem qualquer efeito.

Ele a aperta para junto de si e a coloca sobre a mesa. Depois inclina-se de modo a poder beijá-la com fúria. Ela se surpreende, pois uma sensação de desejo lhe percorre a nuca. Como aquilo era possível ela sempre gostou de homens como seu noivo,mais miudos, suaves e românticos,mas....

Com força ele pega em uma das alças da camisola de Stephany e a rasga.beijando-lhe o pescoço, os seios e depois os chuta com vontade. Ela ainda tenta lutar, mas está mole, em chamas. Mesmo assim ela ergue uma das pernas tentando afastá-lo. Ele abre a braguilha da calça deixando seu membro duro pular pra fora dela, pois não está usando cueca. Coloca o braço em baixo de suas pernas, prende seus pés em baixo de seus braços e com as mãos segura os braços dela. Ela está totalmente imobilizada, deitada na mesa de mármore frio, nua, pernas abertas então ele ajoelha-se e começa lamber seu clítores levando-a à loucura. depois ele enfia sua lingua enorme em sua vaigna úmida e suga-lhe os grandes e pequenos lábios. Ela tenta conter os gemidos,mas já não pode. Então ele se levanta e crava nela seu pênis sem dó alguma. Depois o tira e volta a colocá-lo lentamente, ela chega a desejar pedir que o coloque com força novamente, mas antes o faça ele volta de modo selvagem e louco a colocar e tirar até que ela quase desmaie em êxtase e delírio. Em um esporro quente e forte ele conclue o ato e depois fica dentro dela por minutos. Enquanto ela chora copiosamente e pensa: o que fiz, como pude gostar disto? E Rodolfo? Mas quem é este homem?

Depois a beija com doçura e diz:

- Não chore por favor, aperta-a no peito como que querendo redimir-se. Moro na propriedade ao lado, comprei-a há dois meses e desde então você me deixa louco. A vejo todas as noites, quando faz amor com seu marido, quando está só e sai de hobby entreaberto na janela, a vejo e a desejo desde então. Hoje vi quando seu marido saiu, tentei me conter, mas não pude. Perdoe-me, por favor...

O que ela podia dizer para aquele homem com quem viveu momentos inusitados e inesquecíveis. Aquele abraço delicioso que estava recebendo sem querer afastar-se. Uma dose de consciencia lhe tomou e ela o emburra agora com êxito não por estar mais forte ou ele mais fraco, mas por ele estar consciente de ter cometido um erro.

- Saia da minha casa. Diz aos gritos.

Ele a olha com um olhar doce e vira-se para ir embora.

- Saia,,,, Isto não vai ficar assim, você vai se arrepender.... Ainda diz aos gritos.

Ela entra no chuveiro chorando. Uma confusão mental toma conta de seus pensamentos. Depois de mais de uma hora no chuveiro ela decide deitar-se. Passa a noite se virando na cama em meio a sensação maravilhosa que sentira, ao remorso por gostar, pela culpa por causa do namorado, sem saber o que fazer. Amanhece e ela ainda está acordada. Troca-se após encontrar a roupa mais sobria do armário, entra no carro e ao sair percebe que ele está logo depois da cerca olhando-a, Nota que seus cachorros estão próximos a ele comendo algo que ele deve ter servido a eles. Ela tem vontade de ir até lá e questioná-lo sobre o que está dando para os cães, mas não tem forças para isto.

Chegando a cidade vai em busca do empreiteiro que trabalha para ela quer contratá-lo para erguer um muro na divisa das propriedades. O homem a indaga sobre a razão disto. Ela estressada, grita dizendo que é para fazer e não questionar... Depois se desculpa e sai da loja.

- Veja Dona Stephany isto vai ficar muito caro mesmo, por isto estou alertando... Diz o homem tentando explicar.

- É tem razão, tem razão... Esqueça.... E sai cantando os pneus. Ficam todos atônitos tentando imaginar o que pode ter acontecido..

Ela para em uma loja de tecidos e compra 3 peças de tecido grosso, depois passa na casa da costureira  e diz que se arrume pois quer que ela vá com ela para fazer cortinas para todas as suas janelas e portas. A costureira diz que irá no dia seguinte, mas ela pede que vá agora, que pagará quanto for necessário. Finalmente consegue convencê-la...

Quando Rodolfo chega a noite, estranha as janelas com cortina, ela na cama. A pia com louças sujas, aquilo jamais acontecera nos cinco anos que a conhece. Então ele a questiona:

- Olá Tephy, o que houve meu amor? Você está doente? Pergunta tentando beijá-la, ao que ela vira o rosto.

- Não houve nada, só quero ficar sozinha, gostaria que você fosse prô quarto de hóspedes. Diz ela sem maiores explicações.

- Mas querida o que foi que eu fiz, foi por eu ter ficado no Hotel ontem? Você sabe que eu precisava ficar...

Enquanto Rodolfo falava ela sentia raiva dele e pensava "coitado", como se pudesse ter feito algo se estivesse aqui. Seria esmagado...

- Chega Rodolfo, não quero conversar, saia apenas....

Sem entender nada, mas tentando não contrariá-la Rodolfo vai até a casa dos caseiros questioná-lo sobre algo que pudesse ter acontecido. Eles explicam que não viram nada, só estranharam as cortinas e o fato de que depois que a costureira foi embora a patroa pediu que eles saissem mesmo deixando coisas por arrumar. 

Rodolfo volta para casa desolado e passa a noite em claro tentando entender o que pode ter havido.

Nos dias seguintes ela permanece fechada. Clientes cobrando serviço e ela não os termina.  Passa a maior parte do tempo deitada em uma depressão terrível. as janelas e portas sempre trancadas. As cortinas nunca são abertas. Em muito do tempo em que passa ali, tem na mente as lembranças daquele homem, não com odio, mas com desejo. Imediatamente tenta disfarçar tais sentimentos aquietando-se, punindo-se. Ela mal conversa com Rodolfo e não o aceita mais em seu quarto. Ele já não sabe mais o que fazer.

Em um sábado quando Rodolfo levanta, percebe que tem um envelope fechado embaixo da porta com o nome dela. Vai até o quarto e entrega-o.  

Ela abre os olhos, o apanha, abre e dentro dele tem uma carta, ela corre os olhos até a assinatura Felicio Assunção. Loga imagina ser ele, pois não tem ninguém que conheça com este nome. Ela olha para Rodolfo e pede que ele saia, ao que é atendida.

Minha adorável Stephany!

Não sei como me redimir, não há perdão para o que eu fiz. Acabei com sua vida sem ter esta intenção.

Estou desesperado, mas cheguei a conclusão do que tenho que fazer. Vou vender a propriedade, mas antes mesmo disto vou embora. Entretanto, acho que mereço ser preso. Só não me entreguei ainda, pois talvez você não queira que a história venha a tona. Esta será a última semana que estarei aqui, pois já providenciei tudo para partir. Portanto, se vai me entregar, faço-o logo antes que eu parta.

Apesar da minha estupidez e selvageria quero que saiba que vivi com você os melhores momentos de minha vida, especialmente quando a abracei e você se acalmou.

Com respeito e total indignação a minha pessoa

Felicio Assunção

 

Ao terminar de ler, seu coração está disparado, ela amassa e rasga o papel e joga no vaso sanitário, vai para o chuveiro toma um banho, chama Rodolfo e diz:

- Quero que me perdoe por estes dias...

Ele feliz diz com doçura:

- A minha querida que bom que voltou a falar comigo. De quem é a carta?

- Não importa. Diz ela com tranquilidade. O que importa que não podemos mais ficar juntos. Acabou Rodolfo.

- Eu quero ver esta carta. Exijo que me conte a razão de ter mudado tanto. Diz ele em tom bem alterado.

- Não há nada pra dizer Rodolfo, a não ser que há muito tempo não o amo mais e só naquela noite que dormiu no hotel me dei conta disto.

- Como? E as cortinas, seu comportamento estranho como explica. Pergunta ele.

- Eu queria encontrar um meio de falar pra você que tinha acabado e não sabia como. Responde ela.

- Então fez toda esta encenação para me contar e de quem é a carta? Ele insiste.

- Um cliente. A carta nada tem a ver conosco. Por favor, amanhã cedo quero que tire as coisas daqui. Depois veremos quanto lhe devo e acerto com você. Diz ela com tranquilidade.

- Eu não acredito que estou ouvindo isto. Então é o que quer? Ele arranca a aliança e joga-a em cima dela. Eu vou sair daqui agora e voltar para o lugar de onde eu jamais deveria ter saído. Não se atreva a me procurar por nada. Quanto a minha parte do sítio vou providenciar toda a papelada para que pague minha parte centavo a centavo. Adeus!

- Claro, faça isto. Você não precisa sair hoje, vá amanhã.

- Depois do que ouvi não quero ficar nem mais um minuto perto de você.

Uma hora depois que Rodolfo se foi. Ela foi ao armário colocou perfumou-se pegou um sobretudo preto, um sapato preto de salto agulha, vestiu-se e calçou-se. Entrou no carro e avançou com ele sobre a cerca da divisa. Atravessou-a, e continuou dirigindo em alta velocidade até a casa de Felício. bateu com o carro na porta de entrada, estourando-a ao meio e o encontrou assustado tentando entender o que estava acontecendo. Desceu no carro e atirou-se nos braços dele a beijá-lo, ao que foi prontamente correspondida. Com uma as mãos o empurrou com torça para que ele se deitasse no hão então pisou-lhe o peito com seu salto agulha. Tirou o cinto do sobretudo mostrando seu corpo nu. colocou o cinto atrás do pescoço dele e o puxou ua cabeça entre suas pernas. Em seguida o afastou novamente com seu salto agulha e sentou sobre seu pênis em movimentos circulares o levou a loucura até que gozassem alucinadamente. Então lhe falou ao ouvido:

- Estamos quites meu intruso adorável...

 

 

Os personagens e lugares aqui apresentados são fictícios e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

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Friday, June 24, 2011 - 04:37

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