Cada vez que assomo à janela e o vento bate assim

?

Cada vez que assomo à janela e o vento bate assim
                                                                                             [fresco na cara
Ah, sinto o meu mundo todo estremecer, sinto um arrepio
                                                                                           [no corpo inteiro.

Das savanas de África aos néones de Tóquio
Tudo me diz quem sou e que o meu lugar é aqui.

Aquilo que sei de mim e do mundo, é porque não fui, indo
                                                                         [porque nunca me esqueci.
Apesar de todas as viagens
Nunca chego a esquecer a transparência do que me leva

E as viagens são como o vento que bate fresco na cara
As partidas espontâneas, os percursos com todos os seus tesouros
Os regressos onde o pó do caminho se torna origem de novo

Mas, cada vez que assomo à janela, é sempre aqui que me encontro
Que estremeço e tenho esta certeza de fazer parte de tudo.
 

Submited by

Wednesday, August 31, 2011 - 02:33

Poesia :

Your rating: None (8 votes)

loftspell

loftspell's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 8 years 16 weeks ago
Joined: 03/16/2011
Posts:
Points: 242

Comments

SuzeteBrainer's picture

A tua poesia é sempre uma

A tua poesia é sempre uma viagem,um portal,onde as palavras moram com a sua beleza e profundidade...

Gosto muito de ler-te!!

Abraçosmiley

Add comment

Login to post comments

other contents of loftspell

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/General A porta dois 0 985 05/05/2013 - 12:26 Portuguese
Poesia/General A água cai e fertiliza a terra 2 1.896 04/10/2012 - 01:32 Portuguese
Poesia/General Quando a brisa vem serena 1 1.345 02/29/2012 - 23:31 Portuguese
Prosas/Others O homem da máquina a vapor 1 1.221 02/14/2012 - 21:48 Portuguese
Poesia/General A porta nova da casa velha 3 1.234 01/20/2012 - 00:36 Portuguese
Poesia/General Cabem entre os homens oceanos inteiros 2 1.181 01/13/2012 - 01:42 Portuguese
Poesia/General Sobre o sentido da vida 3 1.560 01/02/2012 - 23:58 Portuguese
Poesia/General Urgência – A pele sensível das lágrimas 1 1.279 12/31/2011 - 01:23 Portuguese
Poesia/General Urgência – O azul das tuas lagoas profundas 1 1.243 12/31/2011 - 01:12 Portuguese
Poesia/General Urgência – As eras do silêncio 1 1.240 12/29/2011 - 22:53 Portuguese
Poesia/General Urgência – Os despojos do corpo 0 969 12/28/2011 - 11:08 Portuguese
Poesia/General O veículo ou consciência como origem e extinção [A anti-espécie 0 1.354 12/12/2011 - 20:37 Portuguese
Poesia/General Era tempo de morte e ainda não tinha nascido 1 1.443 11/26/2011 - 00:21 Portuguese
Poesia/General O que é contemplar, senão olhar com o pensamento 3 1.642 11/19/2011 - 17:33 Portuguese
Poesia/General As esferas que moldam o mundo [a vida 1 1.551 11/15/2011 - 16:12 Portuguese
Poesia/General Palavras definem palavras 2 1.432 10/27/2011 - 20:52 Portuguese
Poesia/General Escrevo poemas no olhar das pessoas 2 1.884 10/22/2011 - 15:16 Portuguese
Poesia/General Quantas gaivotas sobrevoaram os meus pensamentos 1 2.070 10/07/2011 - 20:51 Portuguese
Poesia/General As cidades ainda brilham 2 1.587 10/02/2011 - 22:05 Portuguese
Poesia/General As brancas do meu pensamento 0 1.472 09/30/2011 - 01:10 Portuguese
Poesia/General Renova-se o mundo nas tardes do meu olhar 1 1.432 09/19/2011 - 02:23 Portuguese
Poesia/General Cada vez que assomo à janela e o vento bate assim 1 1.485 08/31/2011 - 21:45 Portuguese
Poesia/General É meia-noite e a Lua chama-se amor 0 1.554 08/17/2011 - 18:02 Portuguese
Poesia/General Em cantos da alma 2 1.416 08/05/2011 - 23:21 Portuguese
Poesia/General Morrem no peito Legiões 2 1.342 07/01/2011 - 16:45 Portuguese