Paradoxos
Algo me
Distancia
Deixando
Um vazio
Uma monotonia.
Não sei onde,
Algo ficou
De mim
Talvez
Tatuado
Numa caverna,
Onde mora as
Emoções
E sopra
A liberdade,
Do não saber
Com a nudez
De conceitos.
Estes sufocam
E moldam
Um destino
Falso.
Viver
É não estar
Automatizado
Num amanhacer
De cada
Noite.
Quando clareamos
A noite
Com soluções
Escurecemos
O dia
Com questionamentos.
Estamos vivos
Para a morte de
Cada instante
Quebrando o
Limite
Conhecido
Da rotina
Aprisionadora,
Aquela que não nos
Permite
Mudar
Crescer
Olhar
Renovar o estoque
Da comodidade.
Vejo agora
Que talvez
Ultimamente
O dia
E a noite
Estejam
Sem
Movimento
De mudança
E nisso
Esteja
Perdendo
A minha
Marca
Esperança,
Alegria do encontro
Do novo com o velho.
Suzete Brainer.
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SuzeteBrainer
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Comments
Paradoxos
O inconformismo, a rebeldia - é o teu grito neste poema! Ser poeta é isso mesmo! "não vou por aí"
Gostei!
Tens razão,o inconformismo
Tens razão,o inconformismo faz parte do ser poeta.
Grata que tenhas gostado
Abraço
Paradoxos
Olá querida amiga,
está maravilhoso este teu poema, embala-nos e leva-nos pelos caminhos luminosos do teu pensamento.
"Estamos vivos
Para a morte de
Cada instante"
bj
Querido amigo, Adoro receber
Querido amigo,
Adoro receber a tua visita e a minha alma ser tocada pelas as tuas palavras tão inspiradas...
Grata
Beijo
InsatisfaçãoAprisionamentoC
Insatisfação
Aprisionamento
Conceitos em desvario
Escuridão
Vazio de horizontes
AUSÊNCIA DE RITMO
PARADOXOS
Com te entendo amiga.
Canta-me outros amanheceres.
Eu esperarei "a esperança,
a alegria do encontro
do novo com o velho."
Um abraço imenso.
Querida Teresa
É uma enorme satisfação ser entendida por ti.Para mim, tu és uma expressão poética com a tua alma artista e essa tua gentileza humana que nos acolhe...
Beijinho e um enorme abraço em tua grande alma
Quase de lágrima no olho
Quase de lágrima no olho mais pelo que vi por detrás das palavras do que pela palavras em si.
Tocante este poema "desabafo", que apelidas de Paradoxos (sendo-o de fato) mas que vai para lá deles. São sentires de quase revolta.
Estamos, vivemos, mas não estamos, nem vivemos. Acomodamo-nos. Rotinizamo-nos e (nos) detestamos, pois o céu seria o limite de um ser insatisfeito.
Momentos tremendos. Contudo, também (nos) aceitamos...
Quando clareamos
A noite
Com soluções
Escurecemos
O dia
Com questionamentos.
A chave do teu poema, o cerne dos teus momentos.
Muito bom, Suzete...Preencheu-me!
Bjo
Querida Odete
Que linda sensibilidade a tua, amiga...
Fico grata pelo teu mergulho no poema e a tua presença constante,sabes que é muito especial para mim!!!
Beijos
Te parabenizo minha amiga
Te parabenizo minha amiga Suzete, esse poema é realmente verdadeiro! As vezes nos sentimos assim, perdidos em nós mesmos, ansiando por mudanças que deem sentido a nossa existência tantas vezes irrelevante! Tem dias que nos revoltamos, queremos gritar atrás de um sentido! A vida que nos aprisiona, as noites e os dias que nos impulsionam ao vício chamado "rotina". Os questionamentos sempre virão, concordo com você e isso nos torna vivos, porque só os conformados aceitam as coisas sem contestar! Grande beijo e obrigado pelo prazer de ler esse lindo poema!
Até mais,
Bobby Souza
Querido Bobby
Querido amigo é maravilhoso para mim ser lida e compreendida por ti, diante da tua profundidade e sensibilidade humana e sem falar do teu talento poético...
É grande alegria para mim, partilhar contigo.Grata!!
Volte sempre!!!
Grande Beijo