acalanto
acalanto
dorme, dorme apenas
não sonhes comigo
nem coisas pequenas
dorme o sono antigo
o sono amigo das penas
dorme, dorme agora
não penses em nada,
dorme serenamente
mantém a porta fechada
as aves foram dormir
árvores põem-se a cantar
dorme, dorme e sonha
esquece o que se passa
o cheiro de ameaça
a cara dos bandidos
sonha sonhos sem sentido
ouve minha voz a cair
esquece a sirene a cantar
pensa no chão a florir
dorme, dorme e sonha
não tenhas vergonha
pensa no sol a brilhar
ouve minha voz a sumir
mantém a porta fechada
além não há nada pra ver
tudo vai bem ao amanhecer
dorme e não lembres de nada
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Friday, March 1, 2013 - 08:22
Poesia :
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