Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 2807 reads
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Topic | Title | Replies | Views |
Last Post |
Language | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/General | Amonte | 4 | 1.551 | 02/28/2018 - 17:37 | Portuguese | |
| Poesia/Intervention | O homem fronha | 2 | 1.400 | 02/28/2018 - 17:35 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Vega | 2 | 795 | 02/28/2018 - 17:17 | Portuguese | |
| Poesia/Intervention | (Os míseros não Têm Mando) | 6 | 1.085 | 02/28/2018 - 17:16 | Portuguese | |
| Poesia/Passion | Da paixão | 2 | 706 | 02/28/2018 - 17:14 | Portuguese | |
| Prosas/Contos | O Transhumante Ou "Versus de Montanya Mayor" | 1 | 2.497 | 02/28/2018 - 17:11 | Portuguese | |
| Poesia/General | meu coraçao salgado | 6 | 572 | 02/28/2018 - 17:07 | Portuguese | |
| Poesia/General | Adverso ou Controverso | 4 | 892 | 02/28/2018 - 16:23 | Portuguese | |
| Poesia/General | Volto já | 4 | 911 | 02/28/2018 - 13:41 | Portuguese | |
| Poesia/Dedicated | Pátria minha | 2 | 1.293 | 02/28/2018 - 13:40 | Portuguese | |
| Poesia/Sonnet | Panfleto | 4 | 919 | 02/28/2018 - 13:40 | Portuguese | |
| Poesia/Disillusion | barbearia | 2 | 1.057 | 02/28/2018 - 13:38 | Portuguese | |
| Poesia/Sonnet | O morcegario | 2 | 1.479 | 02/28/2018 - 13:38 | Portuguese | |
| Poesia/General | Traduz | 6 | 1.505 | 02/28/2018 - 13:37 | Portuguese | |
| Prosas/Contos | O Chico das Saias | 2 | 1.550 | 02/28/2018 - 13:35 | Portuguese | |
| Poesia/Sonnet | floresta de Sophy | 4 | 584 | 02/28/2018 - 13:34 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | destituição | 4 | 1.081 | 02/28/2018 - 13:34 | Portuguese | |
| Poesia/Meditation | Expiração | 4 | 2.850 | 02/28/2018 - 13:33 | Portuguese | |
| Prosas/Fábula | Ave do Parnaíso | 2 | 1.266 | 02/28/2018 - 13:32 | Portuguese | |
| Poesia/Sonnet | Florbela | 8 | 954 | 02/28/2018 - 13:30 | Portuguese | |
| Poesia/Sonnet | Tal me fez Pessoa | 4 | 1.082 | 02/28/2018 - 13:28 | Portuguese | |
| Poesia/Sonnet | sonho ou pesadelo | 4 | 842 | 02/28/2018 - 13:28 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | D'Avide | 4 | 1.276 | 02/28/2018 - 13:26 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | nem que | 3 | 1.183 | 02/28/2018 - 13:25 | Portuguese | |
| Poesia/Aphorism | porta fora | 6 | 858 | 02/28/2018 - 13:24 | Portuguese |
Comments
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…