Fragmentos de uma mensagem de amor II
Ao caminhar e sentir-se sozinho no caminho
Acreditava em todas as palavras que um dia ouvira
Promessas de um amor eterno
Apesar de saber que nada pode ser eterno nesta vida
Tudo se vai como a brisa da manhã
Como o vento que leva as folhas secas das árvores.
Sempre quis acreditar que pudesse ser feliz
Que pudesse viver o amor dos contos de fadas
Mas, no fundo da alma, sabia que isso só acontece nas histórias
Nas cantigas de ninar lidas antes de pegar no sono.
A vida real é mais perturbadora do que qualquer possa imaginar
E os monstros sempre estão escondidos no escuro
No sombrio do silêncio mais tenebroso.
Amar não é uma tarefa fácil neste mundo egoísta
Onde o coração não tem o domínio sobre suas emoções
E nem os olhos conseguem desviar dos perigos.
Há de se viver o hoje como se fosse o último dia
De um amor que só existiu nos sonhos mais íntimos
De quem viu o olhar promissor
Em uma tarde distante de um verão qualquer.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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Comments
Caminhos.
Então, meu nobre amigo, eu sigo caminhando de leve e sempre. Tento evitar os comentários subversivos de todas as áreas, acho melhor. Que bom que está por aqui também. Sinto-me inspirado todas as vezes que te leio. Abraços poéticos!!!
Bom seria ser beterraba
Bom seria eu ser outro se soubesse quem sou,
Por baixo do ranger dos dentes sou-o todavia
Sempre uma outra camada, outra e outra ainda
Tal como cebola, tenho sabor se mal cozinhado
Faço chorar e curo mas sou também o cancro o sal
O que se põe nas feridas para fazer fumo, arder
Quem dera ser beterraba roxa, não cebola branca
Fragmentada cortada aos cubos, colado à gordura
De cebolada, da bem ácida
(um gástrico abraço deste Tuga)
Sensacional
É o que posso dizer afinal. Abraços poéticos!!
bom te ver aqui
longe do diz e faz que diz e da maledicência de outros caminhos menos sagrados que este aqui , bom te ver aqui pois que por lá não volto mais (a bem da decência minha) um abraço e continuação de boa poesia