A imaginação está tão longe
E esses pensamentos que insistem
Em perturbar minha mente
Mesmo quando não quero pensar
Sou atropelado pelos piores pensamentos
O tempo que não passa quando preciso
E a imaginação está tão longe
Que não consigo ver nada além do horizonte.
Pede que fique em silêncio
E parece não perceber que o silêncio faz parte de mim
Que no silêncio busco a compreensão do mundo
E isso causa-me um angústia sem fim
Porque não existem respostas para as perguntas
E elas parecem tão simples.
Olho para o céu e não o vejo
As nuvens estão alvoroçadas neste dia
Querem despejar toda sua fúria em forma de água
E lavar toda a miséria da humanidade
Como se isso fosse algo possível de se fazer
Enquanto isso, em algum lugar,
Alguém está usando uma capa de chuva.
Parece sem sentido as palavras que saem agora
Mas elas formam um aglomerados de ideias
Que provocam uma sensação de desconforto nas mentes
Nos corações que também sentem essa agonia
Desse tempo tão complexo que vivemos na terra
Onde não se pode nem mesmo caminhar sozinho
Sem ter alguém te atazanando por estar só.
Calem-se todos e ouça o sussurro silencioso do vento
Ele trás alguma coisa de algum lugar
Uma ideia mirabolante de um pobre moribundo
Que não teve uma única chance na vida
Simplesmente por não estar no lugar certo de isso acontecer
Enquanto tantos imbecis ocupando cargos importantes
Porque nasceram em berços de ouro
E tiveram a chance de crescer em ambiente saudável.
Eu continuo achando que nada disso faz sentido
E quem sabe você até mesmo torce o nariz
Mas não importa o que você pensa
Porque isso não vai mudar o que eu penso
Se não sei de onde vem os pensamentos
Continuo caminhando pela manhã fria do tempo
Na esperança de chegar onde é o meu destino final.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 1154 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Sadness | Solidão em dias comuns | 6 | 247 | 11/09/2024 - 03:13 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Nem tudo pode ser esquecido | 6 | 457 | 11/05/2024 - 23:40 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | De que lado você está? | 6 | 1.081 | 11/02/2024 - 12:29 | Portuguese | |
Poesia/Passion | Doce é imaginar tua boca | 6 | 235 | 10/30/2024 - 19:59 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | Labirintos oníricos | 6 | 1.074 | 10/26/2024 - 13:31 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Lembra dos tempos passados? | 6 | 642 | 10/25/2024 - 23:34 | Portuguese | |
Poesia/Love | Se meu coração pudesse falar | 6 | 382 | 10/22/2024 - 20:41 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | O peso imenso das ilusões | 6 | 1.223 | 10/19/2024 - 12:29 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Perder-te | 6 | 523 | 10/18/2024 - 19:02 | Portuguese | |
Poesia/Love | Além da conquista | 6 | 296 | 10/16/2024 - 23:34 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | Professor(a) - Homenagem aos mestres! | 6 | 411 | 10/14/2024 - 20:12 | Portuguese | |
Poesia/Song | À procura de mim | 6 | 408 | 10/14/2024 - 12:49 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | Absurdos cotidianos | 6 | 2.601 | 10/13/2024 - 13:48 | Portuguese | |
Poesia/Love | As defesas do coração | 6 | 579 | 10/12/2024 - 23:13 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Entre o querer e o fugir | 6 | 523 | 10/11/2024 - 21:41 | Portuguese | |
Poesia/Love | Teu nome ecoa em mim | 6 | 631 | 10/08/2024 - 01:30 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Resta o vazio | 6 | 526 | 10/06/2024 - 14:17 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | Consciência | 6 | 1.230 | 10/05/2024 - 00:31 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | O tédio já não é o meu amor | 6 | 431 | 10/03/2024 - 19:22 | Portuguese | |
Poesia/Love | Morena de olhar que encanta | 6 | 555 | 10/01/2024 - 21:03 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | A última fronteira do mundo | 6 | 1.387 | 09/29/2024 - 13:03 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | A Noiva da Ponte Branca | 6 | 509 | 09/28/2024 - 13:11 | Portuguese | |
Poesia/Love | Desejo que o tempo não desfaz | 6 | 498 | 09/24/2024 - 22:52 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | O velho, o menino e a moça | 6 | 1.309 | 09/23/2024 - 19:41 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Ele que o abismo viu | 6 | 628 | 09/21/2024 - 03:18 | Portuguese |
Comments
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!