O sábio que vivia só.
Não vejo melhor companhia do que a minha.
Não sou egocêntrico, sou sincero.
Pessoas hipócritas
Me cercam dizendo inverdades,
Não gosto disso.
Eu sei quem sou.
Eu não minto pra mim mesmo;
Aproveitando o ensejo:
O pior ser - humano é o que mente para si mesmo.
Eu gosto de cultura,
E as pessoas gostam de ver as novelas
Que estampam as telas.
Eu penso,
As pessoas seguem pensamentos alheios.
Eu faço minhas pegadas,
As pessoas caminham pelas já existentes.
Eu decifro o que as pessoas querem decifrado.
Eu faço o meu destino
Enquanto a maioria acredita em destino traçado.
Eu falo de revolução, as pessoas não tem ação.
Eu não consigo viver com essas pessoas,
Prefiro conversar com o espelho.
No meio de estranhos
De estranhos hábitos eu fico só,
É melhor pra mim.
No meio da multidão eu mutilo a fala.
De nada adianta falar se não há ouvintes.
De nada adianta a multidão
Se a união não faz a força.
De nada adianta a visão
Se não existe a percepção.
Só me resta a mim mesmo.
E comigo mesmo eu me entendo.
E se não me entenderem eu não me importo.
Até porque além de mim, eu não entendo ninguém.
Viver só e andar feliz é saber viver.
Pois solidão nem sempre é tristeza,
Às vezes é sabedoria.
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Poesia :
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Comments
Re: O sábio que vivia só.
Bruno,
Realmente nem sempre a solidão é tristeza.
E soubestes definir de forma sábia
As vezes solidão é sabedoria.
É sempre um banho de realidade ler-te
Paz
Cecilia Iacona
Re: O sábio que vivia só.
Mas olha em sua volta Bruno, e verás que nem todos são assim! De qualquer maneira, solidão é opção, e quando se tem certeza do que quer e não dói, tudo bem, vá em frente. Grande abraço
Re: O sábio que vivia só.
LINDO TEXTO, GOSTEI!
Viver só e andar feliz é saber viver.
Pois solidão nem sempre é tristeza,
Às vezes é sabedoria.
Meus parabéns,
Marne