A escada

Não quero destilar as memórias pelas feridas das mãos,
atirar-me da torre alta de um castelo sem fama,
atar a corda ao pescoço e voar sobre os medronheiros
e amar silêncios sem que saiba a razão da existência.
.
Não quero destilar as memórias pela voz faminta,
ou por beijos de heras fragéis à beira do precipício
que me deste e já não me pertencem.
.
Dás-me uma escada para subir às pupilas da noite?

rainbowsky

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Friday, February 26, 2010 - 01:47

Poesia :

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rainbowsky

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Librisscriptaest's picture

Re: A escada

Submitted by Librisscriptaest on Sat, 02/27/2010 - 21:18.

Lindo...
Gostei tanto...
Bela metafora sobre o desejo de alcançar as estrelas, sejam elas um sonho (feito mulher, ou outro qualquer) ou meras estrelas reais, q na penumbra nunca se tornam banais!
Beijinho em si!
Inês Dunas

angelalugo's picture

Re: A escada

Submitted by angelalugo on Sat, 02/27/2010 - 03:35.

Olá caro poeta

Gostei imensamente do seu poema
tem belas imagens mesmo transparecendo
a tristeza d'alma....

Beijinhos no coração

Henrique's picture

Re: A escada

Submitted by Henrique on Sat, 02/27/2010 - 03:04.

Um poema escrito com alma!

:-)

nunomarques's picture

Re: A escada

Submitted by nunomarques on Fri, 02/26/2010 - 16:29.

"Não quero destilar as memórias pelas feridas das mãos"

Gostei

Abraço
Nuno

MarneDulinski's picture

Re: A escada

Submitted by MarneDulinski on Fri, 02/26/2010 - 04:57.

LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne

Alcantra's picture

Re: A escada

Submitted by Alcantra on Fri, 02/26/2010 - 01:53.

Bela existencialidade poética nesta tentativa de alcançar as pupilas da noite.

Alcantra

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