A Janela

Prisioneiro
Nas próprias paredes.
Fechado,
Num beco sem chave
Impedindo o caminho
À nossa passagem

Com tal sonho, enlouquecemos
O espírito revolucionário!
Torna mo nos imprevisíveis
Capaz de qualquer coisa.

Olhar impaciente e nervoso,
Tenta descobrir
A iluminação, A escapatória
A Chave, uma porta
A Janela!

A chave
Impossível de alcançar
Quando sós,
É nos dada por quem nos acompanha
Quanto mais uma porta…

Mas a Janela
Sempre ai encontrada!
Sempre ai estará!
Sempre debilitante, mas eficaz…
O Sonho atormenta
Mas realiza.

Estou preso em mim
Lá fora não ouvem…
A Janela é o caminho
Para a Paz e sossego
O branco infinito.
Finalmente!

Com Controlo,
Voltamos atrás
Restabelecemos a esperança,
A Vida!

Um Quinto elemento
Surge. Mais demorado
Que não abre a porta…
Destrói as paredes!
Dá-nos a tão desejada
Liberdade!

Agora olho para trás
Vejo a chave, comigo,
Na minha mão.
O sonho um dia embriagado
Torna-se lúcido
E Real!

-Ze.Reis