Jaz
Se houvesse um epitáfio
alguém escreveria:
morreu de beleza.
Da sofrida certeza
de apagar
ao luar.
E pensar que antes
seus quereres não
duravam instantes.
Que tudo era seu,
que o Mundo era seu.
E pensar que a tantos abrigou,
que a tantos alegrou...
Vi-lhe há pouco:
saco de miséria,
de desgosto. Senti-a há pouco:
abandono de choro rouco,
esgasgado.
E pensar que queriam sua boca,
que desejavam seu corpo,
seu sorriso meio torto...
tão triste meu Deus...
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Monday, February 14, 2011 - 19:46
Poesia :
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JAZ
fabiovillela!
Lindo e interessante seu texto!
Outro dia estava pensando, quanta aversão que temos por isso, por aquilo, higienes exageradas, etc.
Depois somos jogados numa cova, e vamos conviver com os vermes, com a impureza, com a podridão, com maus odores,que
tanto repugnamos!
É a vida, temos que aproveitá-la aqui e agora, e deixarmos até os epitáfios para depois!
Meus parabéns,
MarneDulinski