Dalila
Seria nessa manhã por certo esquisita.
Com a mista emocional no ar matinal
Eu ia ganhando a vista, num nevoeiro
Em que se avistaria até D. Sebastião,
Dele chegando, de carro, João.
(O meu melhor amigo João.)
Trazia João consigo uns amigos,
Com amigos de amigos desconhecidos,
Que p’ra si são mais que amigos
Queridos, são aqueles que lhe são favoritos.
(Mas conhecia eu já João p’ra estranhar.)
E foi através de um amigo de amigo,
Que apresentada apenas sorriu
Falando, no ar o sentimento perdido:
(o sentido na neblina avistada)
«Não me é estranha a tua cara».
Que nesse dia, foi que eu previa
Uma estranha apatia, numa viagem que fazia
E com Dalila, que a meu lado ia,
E que julgava adivinhar tristeza ao meu rosto.
Só tentava adivinhar eu donde a conheço.
(Sabia que sabia seu nome completo.)
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