Arunachala

Extasiados, com a aurora delirante
Seres em sonhos e agonias
Em sonhos desatinados, nas noites vazias,
Montanha extasia-se imponente

E nos vergeis de regresso a candura,
Imponente, montanha silente!
Teu sonho que fere o sono como uma nutriz corrente
Qüo vades? Onde ancora?

Em meu adágio de agonia e volúpia orvalhada
Águas aos teus pés, como façanha.
Que no louvor, te invade!
Nas tuas asas e entranhas.

Montanha, alva de neve e santidade
Arunachala imponente que ao céu se lança,
Por todos os fieis buscadores
Que retornam ao lar plenos de saudade.

John Eber - Dia de Luar prateado, Lua cheia, ouvindo os sons das formigas nas folhas secas ao chão.

23/05/2011