CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Sal sagrado
Selo sagrado
A relva é perene por um ano,
Tu me dás sempre o sol ateu
E que as auroras sejam presente
Dos céus, talvez um duplo querer
Em Deuses ou uma boreal maldição
Que nos impõem do sentir
De todos, perene quanto a
Relva e do crisântemo a cor da cereja,
Tu me dás sempre o sol ateu,
O que me coube por ser humano,
Foi um tronco de carvalho torto
E uma mágoa que me beija,
Tal grainha de uva ou caroço
De cereja, a relva é perene, grama
Todo um ano e duplo o seu crer,
Maldição o meu sentir e o ver
Símbolos onde a vista não pode ver
Nem obedece o corpo, tronco
De carvalho entortado, coisas
De gnomo só e ateu, cavalo-homem
Homem-cavalo, boreal pra quem me
Busque nos céus onde antes de
Morto estive por ser humano e perene,
Depois fiz da vida isto e apenas …
Todo humilde superior a infantes,
O destino a mim somente,
Capaz de ser também a arte
E a sensação de ter vidas mil,
Mil homens dentro de mim
E ter a consciência de todos eles,
Nítida clara evidente, inteira
A sensação de não ser inédito mas
Acima dos outros superior a tantos,
Todo o humilde sonha o que não
Consegue, ser infante e rei, tudo
Menos ele próprio, arquitecto
Que poentes imagina, impérios
Extintos, podium mais alto que
Catedral, embalsamador de ambições
E inercias, a relva é perene por um ano,
Tu me dás sempre o sol ateu,
E que as auroras sejam presente
Dos céus, talvez um duplo querer
De quem poeta imagina ser duende,
Sal sagrado, Santo Graal …
Joel Matos (09/2017)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4287 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Notas de um velho nojento | 29 | 5.167 | 04/01/2025 - 10:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ricardo Reis | 37 | 3.135 | 04/01/2025 - 10:04 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Insha’Allah | 44 | 3.106 | 04/01/2025 - 10:03 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | São como nossas as lágrimas | 10 | 2.517 | 04/01/2025 - 10:02 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Recordo a papel de seda | 19 | 1.185 | 04/01/2025 - 10:00 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Duvido do que sei, | 10 | 915 | 04/01/2025 - 09:58 | Português | |
Poesia/Geral | Entreguei-me a quem eu era | 10 | 1.249 | 04/01/2025 - 09:56 | Português | |
Poesia/Geral | Cedo serei eu | 10 | 1.383 | 04/01/2025 - 09:55 | Português | |
Poesia/Geral | Não existo senão por’gora … | 10 | 1.617 | 04/01/2025 - 09:54 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Cada passo que dou | 15 | 3.248 | 03/28/2025 - 22:11 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Quem sou … | 16 | 4.132 | 03/28/2025 - 22:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A essência do uso é o abuso, | 14 | 5.385 | 03/28/2025 - 22:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Percas, Carpas … | 12 | 1.255 | 02/12/2025 - 10:38 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Tomara poder tocar-lhes, | 12 | 1.338 | 02/11/2025 - 18:58 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pois que vida não tem alma | 20 | 1.114 | 02/11/2025 - 18:37 | Português | |
Poesia/Geral | Pra lá do crepúsculo | 30 | 4.855 | 03/06/2024 - 12:12 | Português | |
Poesia/Geral | Por onde passo não há s’trada. | 30 | 6.225 | 02/18/2024 - 21:21 | Português | |
Poesia/Geral | Sonhei-me sonhando, | 17 | 6.340 | 02/12/2024 - 17:06 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A alegria que eu tinha | 23 | 8.151 | 12/11/2023 - 21:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | (Creio apenas no que sinto) | 17 | 3.456 | 12/02/2023 - 11:12 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Vamos falar de mapas | 15 | 9.499 | 11/30/2023 - 12:20 | Português | |
Poesia/Geral | Entrego-me a quem eu era, | 28 | 4.175 | 11/28/2023 - 11:47 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Homem é um animal “púbico” | 11 | 7.035 | 11/26/2023 - 19:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | No meu espírito chove sempre, | 12 | 3.200 | 11/24/2023 - 13:42 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Os destinos mil de mim mesmo. | 21 | 8.426 | 11/24/2023 - 13:42 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.