CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

andorinhão

Pulquerio o andorinhão
o vendedor de palavras

Pulquério de poucas sílabas,
Muita imaginação,
Corre ,voa nas madrugadas
Tardias, nas manhãs atrasadas
Nas densas nuvens lembrando mar
A cobrir indeléveis, douradas ,
A Serra mãe de mil e uma alvoradas
Do Poleiro diário assistia
Quase sempre
Ao ausente registo
De ilhas talvez terrenas
Muitas vezes eternas
Realidades fractais,
Singularidades cósmicas,
Às mudanças de estação
Apesar de sempre vistas,
Aquele indecifrável momento
Colocava-o sempre em êxtase.

Filho de pai Carteiro
E outras profissões
Passava noites e serões
Lendo o que para destinatários
Só letras era,
Nunca uma só carta distribuiu
Para si tudo guardara ,
Era tamanha a fixação
Que com todas ficou.
Tantas estorias
Exactamente ...Todas as palavras
Pulquério consigo guardou
Numa caixinha para
Mais tarde vender
...A retalho
Eram Palavras notáveis
Como saudade
Um e dois ...
Três e quatro
Sambas, rumbas
Fados, ritmos latinos
Notas musicais ,
Ofertas de trabalho ,
Grandes e pequenos destinos ,
Até obsessão por dançar ,
Escalar ,subir correr, amar,
Mais tarde tudo vendeu ,
Foi-se o legado de seu Pai ,
Correu Mundo ,
Vendeu tudo ,
Sem nada ficou
Morreu surdo e mudo….
Um conselho:
Dá as palavras ,
Mas com os lábios fechados ,
Como num beijo profundo,
a alma aberta
Mas guarda sempre uma
Para ti……
A última
A certa

Jorge Santos

Submited by

segunda-feira, dezembro 21, 2009 - 16:49

Ministério da Poesia :

No votes yet

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 20 horas 49 minutos
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42009

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Ministério da Poesia/Geral Com’um grito 0 249 11/24/2023 - 10:08 Português
Ministério da Poesia/Geral As palavras apaixonam-me 0 629 11/24/2023 - 10:06 Português
Poesia/Geral A verdade por promessa 0 418 11/24/2023 - 10:03 Português
Poesia/Geral “Falar é ter demasiada consideração pelos outros” 0 375 11/24/2023 - 10:01 Português
Poesia/Geral Meu mar eu sou 14 1.234 09/26/2023 - 16:44 Português
Ministério da Poesia/Geral (Não hei, porque não tento) 32 1.288 07/03/2023 - 11:38 Português
Ministério da Poesia/Geral Maldade 58 1.076 04/27/2023 - 11:56 Português
Ministério da Poesia/Geral Do que eu sofro 63 1.585 04/09/2023 - 21:15 Português
Ministério da Poesia/Geral Doa a quem doa, o doer … 5 1.178 11/29/2022 - 22:42 Português
Poesia/Geral “Mea Culpa” 5 712 11/29/2022 - 22:37 Português
Ministério da Poesia/Geral “Hannibal ad Portus” 0 928 11/20/2022 - 20:56 Português
Ministério da Poesia/Geral Do avesso 0 862 11/20/2022 - 20:50 Português
Ministério da Poesia/Geral Eis a Glande 0 749 11/20/2022 - 20:48 Português
Ministério da Poesia/Geral Incêndio é uma palavra galga 0 753 11/20/2022 - 20:47 Português
Ministério da Poesia/Geral Restolho Ardido… 0 1.641 11/20/2022 - 20:45 Português
Poesia/Geral Não entortem meu sorriso, 0 716 11/20/2022 - 20:16 Português
Poesia/Geral Espírito de andante ... 37 1.596 05/26/2022 - 16:07 Português
Poesia/Geral Feliz como poucos … 3 1.993 03/24/2022 - 13:15 Português
Poesia/Geral Nada, fora o novo ... 17 1.171 03/19/2022 - 21:01 Português
Poesia/Geral A tenaz negação do eu, 8 1.614 03/19/2022 - 20:58 Português
Poesia/Geral Nunca tive facilidade de 29 1.557 03/11/2022 - 18:20 Português
Poesia/Geral Tudo em mim, 13 1.342 02/25/2022 - 18:40 Português
Poesia/Geral E eu deixei meus olhos 12 1.380 02/25/2022 - 18:40 Português
Poesia/Geral Meu instinto é dado pelos dedos mindinhos 22 1.998 02/25/2022 - 18:39 Português
Ministério da Poesia/Geral Sem nada … 17 1.905 02/19/2022 - 16:18 Português