CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
FRAGMENTOS DRAMATICOS - O R I G I N A E S - I
O HEROE LUSITANO ou VIRIATO (TRAGEDIA) ACTORES Viriato, chefe dos lusitanos. — Elania, filha de Viriato.— CRESINTA, confidente de Elania. — SERVILLO, tribuno romano. — FLAVIO, Centuriáo. — AUTLAGES, um dos cahos do exercito lusitano. — MINURO, chefe Aos calaicos.— ASTYR, official no exercito lusitano. A scena se figura nos arraiaes de Viriato. A C T O I SCENA I Servilio e Flavio SERVILIO Eis, Flavio, os arraiaes dos lusitanos: Paternos um momento a contemplal-os. Ali de Viriato, ali de um chefe Destemido, illustrado, infatigavel Contra os fados do Tibre impera o Grenio. Este da Natureza horrivel fruto, Guerreiro, que respira, anhela estragos, A quem no duro ouvido alegres soam Os baques de amplos muros, de arduas torres; 1 E quanto acho d'esta primeira cena, que abria excelentemente, declarando logo o logar d'ella, e dando idéa da ação. (Nota de Pato Moniz). A quem da Humanidade é gloria o pranto, E são musica os ais, e o sangue é nectar: Execrando mortal, cruento, infrene, Que, na voz o trovão, na dextra o raio, Brama sumido em pó, sumido em fumo, E rios o suor, e os olhos brazas, E braza o coração, que as Furias sopram, Por entre esquadras cem vae solto em mortes, Cominando heróes, sou Viriato, e posso Da patria, da razão levar o esforço Além dos Pyreneos, além dos Alpes: Em nova Trebia, em novo Trasimeno Do Tibre inda talvez baqueie a gloria; Com outro Viriato á testa os lusos Lá de sangue, e terror mancharam Roma: Na Italia, como aqui, já sabe o mundo Que vós, filhos de um Deus, tambem sois homens, Ou que os homens então venceram deuses.2 1 Esta, falia, não sei a que acto nem a que scena pertence, nem quem a declama; presumo que seria um dos dons traidores Aulaces ou Minuro; porque o terceiro traidor e assassino de Viriato não foi Astyr, que entra em scena, foi Dictaleão, que não entra; porque taes phrases só podem aqui entender- se contra Viriato, e só as podera proferir um seu acerrimo inimigo; e finalmente porque julgo que não convém na bocca. de Servilio, nem de Flavio, romanos, que usavam fallar com dignidade dos seus grandes inimigos, o mais estes, que logo na abertura da secna prorompem em elogios ao heroe lusitano. 2 Estes versos claro está que os recita Viriato, mas tambem não sei em que acto, nem em que seena, nem é possivel que me lembre depois de tantos annos; mas estou bem certo que d'esta tragedia, ordenada para cinco actos, havia dons finalisados, e que estes tenuissimos fragmentos dão bem que sentir-lhe a perda. (Notas de Pato Moniz).
Submited by
Poesia Consagrada :
- Se logue para poder enviar comentários
- 948 leituras
other contents of Bocage
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS XII | 0 | 1.582 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS XIII | 0 | 1.496 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS XIV | 0 | 1.767 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS XV | 0 | 1.699 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | FASTOS DAS METAMORPHOSES I | 0 | 3.227 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | FASTOS DAS METAMORPHOSES II | 0 | 1.335 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | VERSÕES LYRICAS III | 0 | 1.314 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | VERSÕES LYRICAS IV | 0 | 1.265 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | VERSÕES LYRICAS V | 0 | 1.161 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | VERSÕES LYRICAS VI | 0 | 953 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS I | 0 | 2.775 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS II | 0 | 1.035 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS III | 0 | 1.179 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS IV | 0 | 1.608 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS V | 0 | 903 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS VI | 0 | 1.550 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | EPISODIOS TRADUZIDOS VII | 0 | 2.050 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | FRAGMENTOS DRAMATICOS - O R I G I N A E S - I | 0 | 1.661 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | FRAGMENTOS DRAMATICOS - O R I G I N A E S - II | 0 | 1.418 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | FRAGMENTOS DRAMATICOS - O R I G I N A E S - III | 0 | 1.378 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | FRAGMENTOS DRAMATICOS - O R I G I N A E S - IV | 0 | 2.541 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | FRAGMENTOS DRAMATICOS - O R I G I N A E S - V | 0 | 1.604 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | FRAGMENTOS DRAMATICOS - O R I G I N A E S - VI | 0 | 1.802 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | FRAGMENTOS DRAMATICOS - O R I G I N A E S - I | 0 | 948 | 11/19/2010 - 15:56 | Português | |
Poesia Consagrada/Geral | FRAGMENTOS DRAMATICOS - O R I G I N A E S – I | 0 | 1.950 | 11/19/2010 - 15:56 | Português |
Add comment