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O desejo que morrerá comigo…
O desejo que morrerá comigo
É o único com que acordo e me deito,
Pretendendo ter uma supra consciência
Do que suponho ser universal ou divino,
Nada aparentado aos sonhos só meus
Que nem tenho, mas se reúnem
Como sendo, num capitulo e se resumem
Num desejo que morrerá dentro,
Das passadas que não uso, mas habito…
O desejo que morrerá comigo,
Carrego-o no instinto, inútil é ele,
Tal maquina de escrever que faço uso,
E de que sou marido, ela mulher,
Embora não sejamos casal perfeito,
Copulamos na sala de estar, no leito
No escritório e na cadeira de barbeiro,
Somos dois abismos sem limite
Tendo um céu lá em cima servindo
De horizonte e de ilusão, eu e o desejo
Que morrerá comigo, irónico, eu contente
Como um cão voluntarioso,inevitável.
O desejo que morrerá comigo,
È a memória pura e dura da criatura
Que mais mal conheço e o medo
Que coexiste neste veículo de sentir
Tudo e realmente… Triunfo e mérito
Ou o desprezo de todos eles, do destino
Que nasceu e morrerá comigo, servo
Da realidade, da obediência ao inevitável
Quanto baste, da vontade e do quinhão
De desejo eterno, de sonhar ser vida,
Mas morto esquecido e selado.
Jorge Santos (10/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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Somos dois abismos sem
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De horizonte e de ilusão, eu e o desejo
Somos dois abismos sem
Somos dois abismos sem limite
Tendo um céu lá em cima servindo
De horizonte e de ilusão, eu e o desejo
Somos dois abismos sem
Somos dois abismos sem limite
Tendo um céu lá em cima servindo
De horizonte e de ilusão, eu e o desejo