CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

O Gebo e o Sonho.

Quero morrer de vez e interpretado pra sempre,
Não terei na cartola o axioma do sonho
Nem tirarei qualquer máxima à pena,
Mas morar de mim fora, d’ora
Em diante e apenas, sim, tenho,

Tenho paladar do infinito ao etéreo, insólito
O lugar em que mais sinto imenso, indulto
No ser, é no ser apenso do ser Ser, que invicto
Será, ou talvez seja mau pensar, pensei sendo
Advento meu doutro pressentir desmedido dom.

Como pensei, o facto de escrever e a facilidade
Com que vulgarizo a opinião, fazem duma saudável
Imaginação, uma censurável ofensa do meu jargão
Grosso, ao ser que suspenso, no coração crivo, sirvo
Do apocalipse numa velha batedeira de bolos,

Instigo e contradigo por covardia, como fosse eu
Aliado a um deus adenda, pra me parecer ninguém
Ou Génio desempregado da Albina lâmpada.
Tanto do que já senti, sonhei-o sem mãos, tantos
Sonhos irmãos tive em criança, sabidos ,espertos,

Eram meus, sem os querer por horto de mosteiro.
Quando morrer de vez, para sempre interpretado,
Quero olhar particularmente a realidade,
Nítida e peculiar da matéria que me escravizou,
Do mesmo modo que situo um gebo, na sombra da rua.

Joel Matos (11/2014)
http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

sexta-feira, fevereiro 23, 2018 - 17:46

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 5 semanas 1 dia
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42009

Comentários

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

.

.

imagem de Joel

Eu, Génio desempregado da Albina lâmpada

Eu, Génio desempregado da Albina lâmpada

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral Não mudo 0 1.469 01/13/2011 - 12:53 Português
Prosas/Lembranças Cruz D'espinhos 0 6.303 01/13/2011 - 11:02 Português
Prosas/Contos Núri'as Ring 0 2.059 01/13/2011 - 11:01 Português
Poesia/Fantasia Roxxanne 0 3.202 01/13/2011 - 11:00 Português
Poesia/Geral Oração a um Deus Anão 0 3.882 01/13/2011 - 10:58 Português
Prosas/Saudade O-Homem-que-desenhava-sombrinhas-nas-estrelas 0 2.025 01/13/2011 - 10:57 Português
Poesia/Geral O fim dos tempos 0 3.390 01/13/2011 - 10:52 Português
Poesia/Geral Terra á vista 1 1.189 01/13/2011 - 01:13 Português
Prosas/Lembranças sete dias de bicicleta pelo caminho de Santiago francês 0 5.780 01/12/2011 - 23:58 Português
Poesia/Geral Não sei que vida a minha 1 1.009 01/12/2011 - 21:04 Português
Poesia/Geral o céu da boca 0 2.376 01/12/2011 - 15:50 Português
Poesia/Geral Dispenso-a 0 1.438 01/12/2011 - 15:38 Português
Poesia/Geral estranho 0 3.587 01/12/2011 - 15:36 Português
Poesia/Geral comun 0 2.480 01/12/2011 - 15:34 Português
Poesia/Geral desencantos 0 1.588 01/12/2011 - 15:30 Português
Poesia/Geral Solidão não se bebe 1 1.610 01/12/2011 - 02:11 Português
Poesia/Geral Nem que 3 1.804 01/11/2011 - 10:39 Português
Poesia/Geral Manhã Manhosa 2 2.123 01/11/2011 - 10:25 Português
Poesia/Erótico Seda Negra 1 1.266 01/10/2011 - 23:19 Português
Poesia/Meditação Om... 1 4.509 01/10/2011 - 23:11 Português
Poesia/Geral VOLTEI 2 4.129 01/10/2011 - 23:09 Português
Prosas/Mistério O Chico Das Saias 0 3.874 01/09/2011 - 20:26 Português
Prosas/Lembranças Nunca Mais 0 2.267 01/09/2011 - 20:22 Português
Prosas/Lembranças Versus de Montanya Mayor 0 5.099 01/09/2011 - 20:20 Português
Prosas/Contos Free Tibet 0 2.555 01/09/2011 - 20:14 Português