CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O meu préstimo…
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Da Terra turba e eu nela aposte
E apenas nela, da margem noja,
Low-cost ou Prada céu-da-boca, (sei lá),
Sem que eu a ela acresça, em cena
Agora:- A minha aparente conquista,
Desta feira-d’aluguer e eu, louco-d‘aldeia,
Que se chama Terra-minha-acanhada,
-Não sei, ao menos, se me apregoaram
Devidamente à entrada em palco,
Mas ouso enfrentar-vos aos dois,
Passado e futuro, num só tempo,
Em via de ferro dupla e curva,
Sendo eminente, a catarse dum
Espírito meu, obediente sub-fogo-fátuo,
Não crendo seu supra-préstimo,
De vidente de feira da ladra,
Sem pago de mestre nem mester,
Pago por medalha grega d’vintém
Ou magro ornato de oiro pálido.
Joel Matos (11/2014)
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2651 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Em Vila, Praia ou Âncora … | 1 | 1.392 | 02/20/2018 - 18:03 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pedra, tesoura ou papel..."Do que era certo" | 1 | 2.558 | 06/21/2021 - 16:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Rua dos Douradores 30 ... | 1 | 1.830 | 06/21/2021 - 16:25 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | "Semper aeternum" | 13 | 3.161 | 10/16/2018 - 09:28 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A hora é do tempo, a Ágora | 10 | 1.297 | 03/21/2018 - 13:31 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ânsias ...lais de guia... | 92 | 2.190 | 10/22/2019 - 15:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Antes de tud’o mais ... | 13 | 2.206 | 10/16/2018 - 09:30 | Português | |
Poesia/Geral | Cumpro com rigor a derrota | 1 | 950 | 06/21/2021 - 15:36 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Doce manifesto da vida | 50 | 1.352 | 10/22/2019 - 15:32 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Excerto “do que era certo” | 1 | 1.572 | 06/21/2021 - 16:25 | Português | |
Poesia/Geral | I can fly ... | 11 | 3.225 | 10/16/2018 - 09:41 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | JOEL MATOS | 14 | 3.323 | 10/16/2018 - 09:31 | Português | |
Poesia/Geral | Morto vivo eu já sou … | 496 | 3.738 | 05/09/2019 - 11:06 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O avesso do espelho... | 5 | 1.821 | 03/01/2020 - 21:02 | Português | |
Poesia/Geral | O erro de Descartes | 479 | 2.838 | 04/09/2019 - 11:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Estado da Dúvida | 2 | 1.892 | 01/24/2020 - 21:05 | Português | |
Prosas/Contos | O Transhumante Ou "Versus de Montanya Mayor" | 1 | 2.475 | 02/28/2018 - 17:11 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Peixes ... | 10 | 2.482 | 05/25/2018 - 09:31 | Português | |
Poesia/Geral | Por onde passo não há s’trada. | 30 | 284 | 02/18/2024 - 21:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pra'lém do sonhar comum ... | 80 | 2.440 | 10/22/2019 - 15:03 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Puder-eu-o-ter | 10 | 1.421 | 08/07/2018 - 16:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | V de Vitória - Revolução - | 537 | 4.468 | 04/03/2019 - 16:43 | Português | |
Poesia/Geral | “Mea Culpa” | 5 | 650 | 11/29/2022 - 22:37 | Português | |
Poesia/Geral | "Ida e volta" | 10 | 1.840 | 05/25/2018 - 09:39 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | "Je ne dis rien, tu m'écoutes" | 468 | 4.209 | 03/30/2019 - 17:13 | Português |
Comentários
.
.
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,