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Até Na Água, És Tu
E se eu te disser que a água do meu banho vespertino é
tua, vens-me percorrer o corpo, esta água és tu.
Uma fonte natural, que me aquece a memória e lava
este lixo acumulado do suor transpirado de te pensar.
A água destes banhos é tua e és tu.
E se eu te quiser esquecer, afastar-te do pensamento,
não vou simplesmente evitar-te e ficar em baixo e morder
de raiva e de ansiedade, porque tu és só a água
do meu banho vespertino, que é tua.
A água destes tempos vespertinos é tua e és tu.
Não lembrar-te vai ser só excluir o banho vespertino,
deixar de sentir a água, que és tu, a percorrer-me a pele
e não permitir que me beijes dessa forma.
Vou ficar sujo, para te arredar e ausentar.
É teu este líquido que me enche o corpo.
Nestes tempos és dona de mim, estou nú e a exprimentar-te.
Merda de arrogância, acabaste de chegar e de me envolver, no
fim acabas por ir embora sem me satisfazer o desejo; aniquila-me.
Vou secar esta água do banho que és tu.
Não me digas que também queres ser a toalha?!
Que sejas, vou-me secar para a varanda com o ar,
esse sei que não és tu e que não volto a ser assaltado
com o teu abraço enganador, que arranca sem avisar.
Não me mitigas?
Não sabes que a água do meu banho és tu,
continuas sem saber que és tu de quem escrevo.
Hugo Sousa
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Poesia :
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Comentários
Re: Até Na Água, És Tu
Quando amamos, deixamos de ser poetas para sermos poesia!
:-)