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Chalés da Beladona

Aquela dama era borboleta duma adolescente crisálida...

Aos montes nos chalés de Aparecida
Redemunhavam no silêncio das primaveras,
Debutavam belas as valsas ondulantes,
Meramente musicais
As flores de beladona

Veio o verão
Depois o outono triste
Já sem gosto,
Então para o desgosto de todos
Acordou o inverno sempre mais velho

As danças se foram
Os olhos secos enferrujados
As vozes em febre
As manhãs em orvalhos
As bolachas salgadas e os cafés
O beijo e os amores

Madrugaram cedo as ventanias
Como já tão secas estavam as Beladonas
Todas aquelas asas enormes se foram
Com lábios da tristeza e sem amantes,
Também com elas suas sementinhas
Para o norte de outros chalés floridos de Aparecida

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segunda-feira, março 5, 2012 - 15:54

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Alcantra

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