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Escritos da Memória

E do que adianta a ocasião?
Se nada doma ou tomba
Sólitas argúcias em sedativos
Que pairam ao eco do enxergar
Finas cercas acerca do imaginar

Ao monte ondas das vistas formam o que se vê
Fica não ou fica o quê
Alguma dúvida
Até a aparição vir ver

O tiro do café da manhã
Arma de pães e pires
Acorda com a canção do abraço
Que desperta e se estica
Em tom de suores em verões machucados

Rostos de barros patas em chafarizes
Para o escrito de ontem bem longe do ontem
Vir à tona e tocar com pontas de dedos
O botão do tempo

Mão escondida de tola no bolso...
Se dez anos fossem flores
Talos estalos
Estalos talos
Embalos hereges no delito
De algo

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terça-feira, abril 3, 2012 - 21:17

Poesia :

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Alcantra

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Comentários

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Olá, minha querida, amiga, Alcantra,

Olá, minha querida, amiga, Alcantra,

gostei de aqui estar e de ler este teu mais novo poema.
Encontrei nele muita coisa, que faz o cotidiano, de cada um de nós:
pires espreguiçando-se, na manhã amanhecida, janelas indiscretas, abertas às "Sólitas argúcias em sedativos....", que, no fim, venham os "Embalos hereges no delito
De algo." Parabéns!

Beijinhos mil
Jorge Humberto

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