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Arbítrios, broquéis contra missal

Quando todas as luzes caírem
Não mais olharás rompendo portas e janelas
Não mais serás alma que tropeça na vida.
Nos sinos do cimo da existência
Uma mão trauteia ossiformes movimentos
Num desejo de saber o que há debaixo da pele

Fê-lo só pelo tempo colérico meu rapaz!
Disse!
Cismerentos e devocionais
Símios no adular do espírito enamorado ao corpo
Tal qual pelicas luvas às mãos de inverno

Na labareda da barbárie
O ouvido sente a triste voz do sofrimento

Tortura do mamilo no beijo úmido
Umbigo de energia no assopro frio tímido
Como aves que não sabem voar

Nos lábios das moças a vontade de dançar
No pátio do céu nocturno,
Guiadas por cantigas estrelas em suas músicas de piscar,
Mais tarde o universo abre seu braço galáctico
Para vestir seu paletó cósmico
Já que sente muito frio
Pele do além aquém além sem fim
Na muralha de simples insetos cantores

O colar da serra
Pede desculpas pelo rio que leva outros pirilampos [...]

Buscai a pílula que traz
Os belos roucos trovões
Ligados aos horizontes...
Solitários são suas ágapes
Pela tarde sem ser,
Tortos no anúncio da garoa
Em seda macia
Nas estações vivas
De carmesim

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sexta-feira, novembro 11, 2011 - 22:07

Poesia :

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Alcantra

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