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Azul da Prússia

Fica aqui uma bênção cara contundida manhã
Nos fêmures trajes relevos estampas movediças,
Catre dos aflitos atirados para o alpendre fora de hora.
Não apiedas este que aqui está,
Já que outros no sono estão.
Outro dia o demônio cuspiu-lhe a face
E nenhum ser ou não ser ofereceu-lhe compaixão.
Cara rabiscada por riscos de lágrimas

Acrescentar penhascos pendidos nas brumas
Ao riso no arejar de feições de madrepérola
Explica
Canelas alisadas num grande miúdo
Com corações nas pontas das unhas

Nem Desdémona
Nem Capitu
Afloram ciúmes mais poderosos que os seus,
Por isso o alarde quando sem abraços te amei
E julguei os dias onde estiveste a deitar comigo

Concede-nos o seu toque de aço
Em azuis perdidos nas piscinas de imagens virgens
A esperar por outros belos
Esmeros teus
Outra vez.

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segunda-feira, março 26, 2012 - 20:00

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Alcantra

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