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A cigana
Era o inicio de um dia,
que logo bem pela matina
face magra e luzidia
coração de Judia
Descalça nessa esquina
Artéria fluente da cidade
a cigana lia a sina
para descobrir a verdade
A quem se sujeitava
ela uns minutos roubava
entre análise á palma mão
ou uma rima, ou sermão
Por vezes lia e Ria
Gesticulava e falava
outras, gemia e dizia
melhor sorte, cá faltava
Uma jovem,com ar de doutora
que com esta criatura cruzou
com sorriso trocista de gozo
ao ouvir a sina, a pobre chorou
Veio a padeira muito aflita
saber se a sorte lhe seria bendita
tres moedas de Euro na algibeira
Só para estender a mão, daquela maneira
A robusta mulher, mirou a cigana
que a tristeza seja tirana
eu, mulher jovem e na cidade
quero casar e fugir desta cidade
Ò mulher, tu não percebes
dizia a cigana, devagarinho
que teus sonhos são agrestes
teu homem será um coitadinho.
Quedou-se a padeira num pranto
Com tamanho ar de espanto
que logo a cigana guardando o dinheiro
inchou o peito, sentenciando sem receio
A cigana falou, está falado
eu não invento outro seu fado
e ademais vou andando
antes que se recupere do encanto
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Poesia :
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Comentários
Re: A cigana
:-) Maldita cigana, caro poeta!!!
Não a sua...a que vaticina!!!
um beijo do tamanho do tejo... :-)
Re: A cigana
Bom poema
Gostei bastante
Abraço
Re: A cigana
jopeman ;
Retribuo seu abraço,
Obrigado pela visita
Re: A cigana
Mefistus!
A cigana
Ah! predições, se dinheiro não houvesse a sorte não leria; teu poema é muito belo, porque a sorte, lida por todas ciganas ele relata, é sempre a mesma história, do dia a dia, dai sairam muitas histórias com o título!
Ah! a cigana me enganou!
Quanto a beleza, rimas e mensagem, está uma beleza!
Meus parabéns!
MarneDulinski