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De mim para mim
Forçada a minha insignificância
Ou julgo eu ser forçada
Eu me rebaixo a essa essência
E por mim sou enforcada
Falo tanto de mim
Decerto ninguém quer saber
Mesmo que diga sim
É só para não me ver sofrer
Julgo que esta é a minha terapia
Falar escrevendo poesia
Quase todos poetas sentem telepatia
Com aqueles da sua fantasia
Ora nem mais
Sou um fantasma
Mas quê, mas quais
Ora meia pasma
Quero ser rainha
E agora princesa
Sou cinderela minha
Sou pobre da realeza
Quando riu eu riu
Mas olhando esse mar
Tocado pelo pequeno rio
Olho a pequenez de um simples beijar
E então a medieval
Escolho para mim, guerreira
Joana d’arque divinal
Ora agora sou freira
Ou talvez alguém escondido
Vestida de freira num convento
Agarra a esse castigo
Sou a seara ao vento
E Adão e Eva ou então serpente
Maças que vem da bruxa
Trincada pela branca e de repente
Então caiu e puxo
O fruto daquela semente
Que a pequena borboleta voando
E dançando a dança do ventre
Vai por entre as flores caminhando
Tigre, lesão, mas fera
Trinco, mordo ferro
E do que estas a espera
Beija-me sem erro
Anjo, demónio, ou diabo
Com calda ou sem ela
E quando olho para o lado
Vejo-te sempre com ela
Mato, persigo, torturo
Com beijos, abraços ou facas
E quem sabe no futuro
Não fecham as matracas
Os animais as vezes, os sons
Sem vento, mar e por do sol
A vida é feita de muitos tons
E as flores morrem ao sol
Sou luz, sol e lua
Planeta, cometa, universo
Serei sempre tua
Ou talvez inverso
Escolhe o que queres para mim
Eu quero-te perverso
Beija, morde mas no fim
Diz-me que amas em forma de verso
E assim serei mulher
Homem, jovem, criança
Nascerei, depois de morrer
É assim que se faz esperança
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