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DESCONSIDERE
(homenagem ao Expresso 2222, Gilberto Gil)
Desonsidere
senhor
o japão é longe
e o cruzeiro do sul
encoberta constelação
perdida em nuvens
considere
senhor
o tempo perdido
em navios e porões
desconsidere
senhor
a impossibilidade
permanente com que a vida
vaga lembranças.
(Pedro Du Bois, em CASAS EM PEDRA)
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domingo, agosto 9, 2009 - 23:01
Poesia :
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Comentários
Re: DESCONSIDERE
Suas palavras seguem o ritmo dum expresso, "desconsidere, considere, desconsidere" e as palavras vão fluindo denotando expressividades como numa viagem na qual o movimento nos traz leves, grandes, rápidas... lembranças, algumas ficam outras vão e algumas tentamos baní-las, mas sempre estão a nos pungir.
Muito bom.
Re: DESCONSIDERE
Caro Alcantra, agradeço sua leitura e comentário. Pertinente. Abraços, Pedro.
Re: DESCONSIDERE
a impossibilidade
permanente com que a vida
vaga lembranças.
um poema q tem q ser lido com cuidado...
decifrado, mtobom Pedro ;-)
Re: DESCONSIDERE
Tiger, escrevi o poema pensando na letra do Gilberto Gil. Creio que a conhece. Seria um contra-canto. Abraços e obrigado pela leitura e retorno. Pedro.
Re: DESCONSIDERE
Excelente...
Parabens Pedro...
Re: DESCONSIDERE
Obrigado...
Agradeço, Pedro
Re: DESCONSIDERE
"a impossibilidade
permanente com que a vida
vaga lembranças."
Gostei da meditação.
Portanto, não deixe subir lembranças que não queiras conviver ao longo da viagem, pois já teremos que conviver com aquelas que pegarão nosso expresso a revelia da consideração e comiseração divina.
Grande abraço.
Re: DESCONSIDERE
Por aí, Ana, por aí: vaga, vagarosamente, vagas marolas, ondas submersas. ir levando sua permanência, com certeza, não funciona: ainda fôssemos caracóis. Abraços, Pedro.
Re: DESCONSIDERE
Te ler é decifrar mistérios, instigante.
Abraço.
Re: DESCONSIDERE
entendo o poema como algo além do prosaico, mesmo que a ele se refira. por vezes, acerto, por vezes, o erro me persegue: mas, como escreveu Leminski, dou ao erro a oportunidade de se repetir até que (se) acerte. Abraços e obrigado pelo retorno. Pedro.