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(DES)TEMPO

Dos sentidos
guardo
o início
em sentimentos baratos
de todos os dias

sinto a hora das profecias reveladas
e aguardo a passagem
como estátua distribuída
no andamento do féretro

esfrio as mãos sobre a pedra
que me aguarda
como cega testemunha
dos horários

guardo os sentidos
onde escondo
meus gritos
calados.

(Pedro Du Bois, em (DES)TEMPO.)

Submited by

terça-feira, maio 26, 2009 - 01:47

Poesia :

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PedroDuBois

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Comentários

imagem de jopeman

Re: (DES)TEMPO

"guardo os sentidos
onde escondo
meus gritos
calados."
Gostei
Abraço

imagem de PedroDuBois

Re: (DES)TEMPO

Caro Jopeman, agradeço suas visitas, leituras e comentários. Mexem com a construção que fiz quando da concepção do poema. Valeu. Abraços, Pedro.

imagem de Danielagomes

Re: (DES)TEMPO

Bom poema,
gostei!
Bjos :-)

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