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Dito

Dito: que amáveis que sois
Amaste-me sem vós amar
Então eu, vos amarei pois
Porque mereceis que vos ame

Digo pois vós cuidas-te
De mim sem obrigação
Mesmo sabendo vos amaste
Sabendo dessa minha paixão

Sabias que olhava para vos como amigo
Não pediste nada em troca
Deste-me apenas o vosso abrigo
Agora estou eternamente grata

Sabeis que vos devo obediência
Por tão grande gesto
Pois eu estava na decadência
Levaste-me ao invés do resto

Desses aldeões ausentes
Cheios de pecaminosos dissabores
Comendo das dores dos crentes
Que crêem nos violadores

Das normas e da moral
Levou-me na sua cantiga
E agora de lágrimas de coral
Murchando as flores ao toque

Vivo bem, dando um pouco
Do que restou deste crime decerto
Tantas são as suas vítimas
Que pouco a pouco se deserdam

Deste corpo deixando-se cair
Na escuridão da noite
A merecer dos homens a fluir
Pois não tem alma, ela foice

Com aquele mostro cobarde
Foge sempre sem dar a cara
Foge da sua realidade
Do nojo da sua tara

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quarta-feira, janeiro 12, 2011 - 23:32

Poesia :

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lila

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