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EQUAÇÕES
Quando da última equação
a demonstração foi concluída
do tédio instalado
o nada se fez presente
e do instante
após a queda
bocejou o tempo
perdido
a demonstração da coerência
fez deslizar o espaço
as dimensões em branco
de novos papíes
dispersos sobre
o absorvido
no cálculo
do tédio sobram números
inexatos.
(Pedro Du Bois, inédito)
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quinta-feira, maio 7, 2009 - 21:11
Poesia :
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Comentários
Re: EQUAÇÕES
Caro Pedro Du Bois,
Digamos que este poema é uma equação do tempo e do espaço, que atravessa todas as fronteiras, ao rés do tédio e dos números (inexatos).
Não sei fazer a demonstração, mas que aqui está uma bela tentativa, isso está.
Domingos da Mota
Re: EQUAÇÕES
Meu caro Domingos, as equações são assim, demonstráveis em nossas necessidades eou sonhos. ou apenas o incalculável levado à sério. Bela leitura. Agradeço. Abraços, Pedro.
Re: EQUAÇÕES
a demonstração da coerência
fez deslizar o espaço...
Equação perfeita!!!
:-)
Re: EQUAÇÕES
Caríssimo Henrique, agradeço - sempre - pelas suas leituras e comentários. abraços e bom domingo, Pedro.
Re: EQUAÇÕES
Gostei desta equação
Abraço